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Estado de Minas

Gra�a Foster nega a alta da gasolina

Presidente da Petrobras garante que n�o existe negocia��o com o governo prevendo novos aumentos de pre�os no pa�s


postado em 22/08/2012 06:00 / atualizado em 22/08/2012 06:55

As discuss�es sobre o prov�vel aumento dos pre�os dos combust�veis no pa�s permanecem desencontradas. Ontem, por exemplo, a presidente da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, afirmou que a estatal n�o realiza nenhuma negocia��o com o governo para um novo reajuste dos valores dos combust�veis. Ao ser questionada sobre o assunto em evento no Rio de Janeiro, ela disse que “n�o, n�o h� nenhuma negocia��o nesse sentido”. No entanto, Gra�a Foster, observou que a estatal buscar� uma paridade com os pre�os internacionais. Ela refor�ou que, caso o barril de petr�leo do tipo brent (refer�ncia na Europa) suba, haver� a necessidade de olhar � frente para verificar o “momento da corre��o”.

“O que h� de forma permanente s�o as avalia��es nossas, os nossos indicadores, para que a gente passe sempre ao conselho de administra��o a necessidade de corre��o dos pre�os. N�o h� uma negocia��o, mas h� uma prontid�o para demonstrar os resultados dessas avalia��es econ�micas que fazemos sistematicamente”, destacou a presidente da Petrobras em outro evento ontem, em Porto Alegre (RS).

No in�cio do m�s, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que � presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, disse que n�o h� perspectiva de reajuste “no horizonte”, horas depois de o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, falar que existia a possibilidade de alta dos valores este ano. Alguns afirmam que o reajuste � inevit�vel, outros dizem que n�o sair� agora, principalmente por causa da amea�a de aumento da infla��o no pa�s. Uma alta nos pre�os dos combust�veis agora poderia colocar mais press�o no custo de vida do pa�s, que tem ficado mais caro. Foster n�o quis comentar a fala dos ministros.

Embora n�o haja um prazo definido para novos reajustes, Gra�a Foster afirmou que a estatal pretende amenizar os efeitos da defasagem das cota��es locais dos combust�veis frente ao registrado para o pert�leo no mercado internacional nos resultados da companhia. A Petrobras tem importado grandes volumes para atender o mercado interno, o que tem pesado no balan�o da empresa.

O aumento que foi dado no pre�o da gasolina em junho, de 7,8%, n�o chegou ao consumidor em fun��o da redu��o da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide), mas ele n�o compensa a defasagem que a Petrobras tem em rela��o aos pre�os internacionais.

Essa distor��o foi apontada como um dos motivos, mas n�o o principal, para o preju�zo registrado pela estatal no segundo trimestre, o primeiro em mais de 13 anos. Neste ano j� foram realizados dois reajustes do diesel, de 4% e 6% em junho e julho, al�m da corre��o nos valores da gasolina. No entanto, esses reajustes n�o foram repassados ao consumidor, � exce��o de parte da segunda alta do diesel.

Com a nova negativa de reajustes a curto prazo, as a��es da Petrobras reduziram a alta na Bolsa de Valores de S�o Paulo. Elas ca�ram 1,64% (ON) e 1,58% (PN). A Bovespa absorveu a queda, refor�ada pela retra��o nos pap�is da Vale, e fechou o preg�o de ontem com recuo de 0,62%, aos 58.917 pontos.

PETR�LEO Os mercados futuros de petr�leo nos EUA subiram ontem, atingindo o maior valor em tr�s meses, com esperan�as de que o Banco Central Europeu agir� para conter a crise da regi�o. As tens�es no Oriente M�dio tamb�m impulsionaram os pre�os, al�m da aproxima��o do fim do contrato de setembro. O contrato de setembro subiu US$ 0,71, ou 0,74%, para fechar em US$ 96,68 o barril.


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