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Estado de Minas

Anbima prev� mais fus�es e aquisi��es no 2� semestre


postado em 22/08/2012 13:46

Embora o volume financeiro de fus�es e aquisi��es do primeiro semestre tenha sido o mais baixo desde 2007, o Brasil obteve o segundo maior montante de opera��es entre pa�ses emergentes, superado apenas pela China, disse o presidente do Subcomit� de Fus�es e Aquisi��es da Anbima, Bruno Amaral.

Ele ressaltou tamb�m que, em termos de n�mero de opera��es, o primeiro semestre do ano foi melhor do que os anos de 2009, 2008 e 2007, sugerindo recupera��o dos volumes no segundo semestre, destacando a possibilidade de setores n�o representativos, como os de educa��o, sa�de, varejo, agroneg�cio e imobili�rio, entrarem em evid�ncia. Segundo Amaral, a atividade nos pr�ximos trimestres deve ficar mais em linha com o que se observou no segundo trimestre.

Os an�ncios de fus�es e aquisi��es somaram R$ 52,6 bilh�es no primeiro semestre de 2012, com um total de 69 opera��es, registrando queda de 36,4% em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior, conforme o boletim de Fus�es e Aquisi��es divulgado nesta quarta-feira pela Anbima. Em n�mero de opera��es, a queda foi de 18,8%. No primeiro semestre de 2011, foram anunciadas 85 opera��es. O volume das opera��es no segundo trimestre mais que dobrou em rela��o ao primeiro trimestre, para R$ 36,4 bilh�es, resultantes de 39 opera��es. No primeiro trimestre, foram realizadas 30 opera��es, somando R$ 16,2 bilh�es.

De acordo com Amaral, a desacelera��o acompanha uma queda na atividade de fus�o e aquisi��o globalmente no primeiro semestre, em consequ�ncia das incertezas econ�micas, que pesaram principalmente no apetite por essas transa��es nos primeiros tr�s meses do ano. No Brasil, o crescimento mais baixo do que o esperado da economia nos primeiros seis meses e as mudan�as nas regras para an�lise dos processos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) tamb�m influenciaram.

Desde o final de maio, o Cade exige que as companhias apresentem as opera��es de fus�es e aquisi��es antes de fechar neg�cios e n�o mais posteriormente, como no modelo antigo. Amaral acredita, no entanto, que a mudan�a foi absorvida e o novo procedimento funciona bem.



Segundo semestre


Amaral espera recupera��o nos volumes de fus�es e aquisi��es no segundo semestre, com transporte e log�stica novamente em evid�ncia diante da aten��o que o governo tem dado ao setor. Mesmo assim, ele prev� que a representatividade do segmento no total das opera��es ser� um pouco menor do que no primeiro semestre, quando atingiu 31,5%, fatia mais elevada desde 2007. No segmento, foram feitas R$ 16,57 bilh�es em opera��es.

Amaral acredita que setores como financeiro, telecomunica��es, minera��o, siderurgia e metalurgia devem recuperar representatividade nos pr�ximos trimestres, j� que nos primeiros seis meses do ano a participa��o de cada um no volume total ficou abaixo das m�dias hist�ricas.

No primeiro semestre, o setor financeiro representou 0,5% do total das fus�es e aquisi��es; os setores de tecnologia e telecomunica��o, 0,9%; o setor de minera��o, 1,5%; e os setores de siderurgia e metalurgia, 2,6%.

O representante da Anbima salientou que os setores de educa��o, sa�de, varejo, agroneg�cio e imobili�rio, relacionados � economia local, devem entrar em evid�ncia. "Mesmo que em termos de volume, a representatividade seja baixa, o n�mero de opera��es � comparativamente maior, mostrando potencial de ganharem maior import�ncia em termos de volumes financeiros no futuro."


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