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Estado de Minas

Infla��o volta a mostrar as garras

Pr�via dos pre�os oficiais avan�a e analistas preveem que BC pode suspender a partir de outubro os cortes nos juros


postado em 23/08/2012 06:00 / atualizado em 23/08/2012 07:33

Sacolão caro: além do tomate, cenoura entra na lista dos alimentos que mais subiram neste mês(foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS - 20/1/11)
Sacol�o caro: al�m do tomate, cenoura entra na lista dos alimentos que mais subiram neste m�s (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS - 20/1/11)
Considerado a pr�via da infla��o oficial, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de agosto avan�ou 0,39% no Brasil, acima do esperado pelo mercado, que apostava em alta de 0,36% a 0,37%. Na Grande BH, a varia��o positiva foi de 0,43%. Os percentuais ficaram bem acima dos resultados apurados em julho – 0,24% na regi�o metropolitana e 0,33% no pa�s, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). No acumulado dos �ltimos 12 meses, o IPCA-15 nacional alcan�a 5,37%, tamb�m acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,24%), o que supera o centro da meta oficial do Planalto para 2012, que � de 4,5%.

A nova alta levou especialistas a refor�ar a expectativa de o Banco Central (BC) interromper a trajet�ria de queda da taxa b�sica de juros (Selic), atualmente em 8% ao ano. Na pr�xima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), nos dias 28 e 29, o corte esperado de 0,5 ponto percentual dever� ser mantido. Por�m, em outubro, quando ocorre nova reuni�o do conselho, o assunto est� em aberto. “O governo deve aguardar para avaliar se a economia vai pegar tra��o. O Copom deve dar o corte na Selic em agosto e, da�, come�ar a olhar dados de produ��o industrial, expectativa do consumidor e do empresariado”, analisa o economista Rafael Azevedo, da Austin Rating. O economista acredita que a Selic deve encerrar o ano em 7,5% e, segundo ele, esse percentual deve permanecer at� o in�cio do segundo semestre de 2013.

O vil�o do IPCA-15 nacional, segundo o IBGE, foi o grupo de transportes, que havia apurado recuo de 0,59% em julho. Em agosto houve estabilidade de pre�os. O instituto atribuiu o resultado principalmente aos itens autom�vel novo (de –2,47% para 0,04%), �nibus interestadual (de 1,49% para 3,40%), seguro de ve�culos (de –0,33% para 0,96%) e autom�vel usado (de –2,45% para –0,15%).

VIL�ES J� na Grande BH, o vil�o foi o grupo alimenta��o e bebidas, com alta de 0,98%. Assim como nos �ltimos meses, o destaque negativo � o tomate. O quilo do hort�fruti variou 45,85% na regi�o metropolitana. Especialista no assunto, o Ricardo Martins, chefe da se��o de Informa��es de Mercado da Ceasa Minas, acredita que o pre�o do fruto vai cair em setembro, mas s� deve voltar ao normal, caso n�o ocorra nenhum imprevisto, em outubro. Mas o tomate n�o foi o �nico alimento a registrar alta no pre�o neste m�s, segundo o IPCA-15. A cenoura tamb�m ficou mais cara: subiu 23% na compara��o com julho.


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