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Estado de Minas

D�lar faz meia-volta e sobe ante o real


postado em 23/08/2012 10:13

Mesmo com o Federal Reserve acenando com a possibilidade de injetar liquidez no mercado financeiro em breve, o c�mbio n�o tende a sair do lugar no Brasil. Isso porque os agentes dom�sticos seguem atentos a eventuais novas atua��es do Banco Central, o que deixa o d�lar praticamente est�vel em rela��o ao real, sempre um pouco acima do piso informal de R$ 2,00, mas tamb�m n�o muito distante desse n�vel. Mas o dia � de agenda cheia nos Estados Unidos, ap�s dados desanimadores sobre o desempenho da atividade na China e na Europa, o que pode trazer maior volatilidade aos neg�cios.

�s 9h45, na BM&F Bovespa, o contrato futuro do d�lar para setembro subia 0,22%, a R$ 2,0255, na m�xima, depois de oscilar at� uma m�nima a R$ 2,0215 (+0,02%). No mercado de balc�o, o d�lar � vista avan�ava 0,05%, a R$ 2,021, na m�xima, ap�s atingir a m�nima de R$ 2,018, em queda de 0,10%.

Segundo um operador da mesa de c�mbio de um banco local, o d�lar deve seguir lateral, sem muito f�lego para se afastar do piso informal de R$ 2,00, mas tamb�m sem raz�es para testar essa marca. Para ele, permanece a percep��o de que o BC brasileiro pode intervir no mercado dom�stico. Ainda assim, o profissional, que falou sob a condi��o de n�o ser identificado, acredita que o c�mbio local seguir� oscilando entre margens estreitas. Tanto que na quarta-feira n�o participou da movimenta��o nas bolsas, no euro e nos demais ativos de risco, em rea��o � divulga��o do vi�s mais brando da ata da �ltima reuni�o de pol�tica monet�ria do Fed.


O documento, divulgado na tarde de quarta-feira, diz que os integrantes do Comit� Federal de Mercado Aberto (Fomc) "julgaram que uma acomoda��o monet�ria adicional provavelmente ser� justific�vel muito em breve". Para a diretora de c�mbio da AGK Corretora, Miriam Tavares, essa foi a indica��o mais clara at� agora de que o Fed pretende comprar mais b�nus do Tesouro ou adotar outras medidas de est�mulo.

Com isso, afirma Miriam, em relat�rio, todas as expectativas se voltam para o discurso que o presidente do Fed, Ben Bernanke, far� no encontro de Jackson Hole (EUA), previsto para o fim da pr�xima semana. Ela lembra que, em outras ocasi�es, neste mesmo evento, Bernanke acenou medidas de est�mulo.

Por enquanto, os investidores seguem atentos aos n�meros da economia dos EUA, j� que a autoridade monet�ria norte-americana condicionou, na ata, a necessidade de novos est�mulos, "a n�o ser que as informa��es a serem divulgadas apontem para um fortalecimento substancial e sustent�vel no ritmo da recupera��o econ�mica". Segundo a rede de not�cias CNBC, o presidente da unidade de Saint Louis do Fed, James Bullard, disse n�o ter certeza de que os dados econ�micos dos EUA justifiquem uma grande a��o do Fed.

Na agenda econ�mica do dia, foi informado que os pedidos de aux�lio-desemprego contrariaram a previs�o de queda ao subirem 4 mil na semana passada. �s 11 horas, � a vez de n�meros sobre o setor imobili�rio, com o an�ncio das vendas de moradias novas em julho e o �ndice de pre�os de moradias em junho. Logo mais, �s 10 horas, sai o �ndice preliminar de agosto da atividade industrial.

O desempenho da manufatura na China e na Europa no in�cio deste m�s j� foi anunciado e decepcionou. O �ndice PMI chin�s, medido pelo HSBC, caiu ao menor n�vel em nove meses, a 47,8, de uma leitura final a 49,3 em julho. O PMI composto da zona do euro, por sua vez, ficou praticamente est�vel, passando de 46,5 para 46,6, em base mensal, mas manteve o bloco dos 17 pa�ses europeus � beira da recess�o.

As principais moedas mundiais ganham valor em rela��o ao d�lar esta manh�, com exce��o do iene e da libra brit�nica. As principais moedas correlacionadas com commodities tamb�m caem ante o d�lar norte-americano.


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