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Estado de Minas

Pre�os agr�colas seguir�o em alta e vol�teis


postado em 27/08/2012 13:22

"Os pre�os agr�colas continuar�o em alta e muito vol�teis nos pr�ximos 10 anos", advertiu o diretor geral da FAO, o brasileiro Jos� Graziano da Silva, que recomenda que os pa�ses formem suas reservas de produtos alimentares b�sicos.

"Para garantir a seguran�a alimentar e enfrentar a alta de pre�os, cada pa�s deveria formar reservas que cubram as necessidades de entre uma semana e um m�s", afirmou o diretor da Organiza��o das Na��es Unidas para a Alimenta��o e a Agricultura (FAO) em uma entrevista ao jornal franc�s Le Monde.

Apesar do contexto dif�cil, Graziano considera que a situa��o � "totalmente diferente" da de 2007-08.

Entre os fatores essenciais de estabilidade, o diretor da FAO destaca a manuten��o dos pre�os do arroz e o volume das reservas.

"Dois ter�os das pessoas que a FAO acredita que est�o em situa��o de inseguran�a alimentar vivem na �sia e dependem do arroz para sua alimenta��o", explicou.

Ao mesmo tempo, Graziano considera que a coordena��o entre os principais pa�ses afetados melhorou consideravelmente com a aplica��o do sistema de informa��o dos mercados agr�colas (AMIS), que tenta aumentar a transpar�ncia no funcionamento dos mercados.

Tamb�m lembrou que os pa�ses analisam atualmente a oportunidade de convocar o f�rum de rea��o r�pida.


"A primeira convoca��o deste f�rum n�o deveria ser interpretada como um sinal de nervosismo, e sim como a vontade de garantir uma melhor coordena��o", completou.

Nesta segunda-feira, a Fran�a, que preside o F�rum de Rea��o R�pida, nascido do G20, os Estados Unidos, que assumir�o o comando em 2 de outubro, e o M�xico, que preside o G20 atualmente, realizaram uma teleconfer�ncia.

Ao comentar o papel dos biocombust�veis no aumento dos pre�os, Jos� Graziano da Silva afirmou que � necess�rio parar de utilizar o "milho ou as oleaginosas para produzir biocombust�veis".

Para o diretor da FAO, as pol�ticas favor�veis aos biocombust�veis n�o s�o um erro porque "elas ser�o necess�rias no futuro", mas deveriam ser "biocombust�veis de segunda ou terceira gera��o, que n�o sejam baseados nos cereais nem compitam com os cultivos alimentares".


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