A presidente Dilma Rousseff afirmou que competitividade � uma palavra-chave para que o Brasil se desenvolva. "N�o seremos um Pa�s justo se n�o formos capazes de ser um Pa�s competitivo", disse. "O governo vai apoiar e dar suporte � competitividade brasileira." A presidente fez as declara��es em discurso durante a 39ª reuni�o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES), o Conselh�o.
A presidente disse que o governo vai desobstruir gargalos log�sticos e de custo que dificultam o desenvolvimento do Pa�s. "Mudamos uma rela��o macroecon�mica importante, que � a rela��o entre juros e c�mbio", afirmou.
Sobre os juros, a presidente disse: "Criamos um ambiente para que a taxa de juros ca�sse. Hoje, os juros t�m um patamar bem mais civilizado que h� um ano." Dilma afirmou ainda que o Pa�s tem hoje solidez fiscal e um setor financeiro robusto. "Chegaremos a spreads condizentes aos praticados no restante do mundo", afirmou, ressaltando que isso ser� feito de forma progressiva, sem preju�zo da economia e do controle da infla��o.
A presidente citou ainda a cria��o da Empresa de Planejamento Log�stico (EPL) como uma das medidas que v�o auxiliar o Pa�s a melhorar sua infraestrutura. "� imposs�vel este Pa�s n�o ter uma vis�o planejada e estruturada de longo prazo", afirmou.
Ao falar sobre infraestrutura, a presidente afirmou que o Brasil ainda est� aqu�m do que foi feito no s�culo 20 em pa�ses desenvolvidos. "A malha ferrovi�ria est� aqu�m do que o Brasil precisa para crescer", afirmou.
Dilma criticou ainda a privatiza��o das ferrovias feita nos anos 1990 por governos anteriores, avaliada como "absolutamente sem consist�ncia". "Estamos mudando o modelo e n�o queremos mais o monop�lio das redes", disse, em refer�ncia ao pacote anunciado no dia 15 de agosto de rodovias e ferrovias. "O fim do monop�lio da rede � o fim das tarifas que n�o s�o compat�veis."
O pacote lan�ado h� duas semanas vai combinar concess�es e obras p�blicas, no caso das rodovias, disse a presidente. "Tem lugares em que n�o ser� poss�vel haver concess�o", afirmou. "Onde tem demanda, faremos concess�o. Onde n�o tem, ser� obra p�blica." A presidente reiterou a import�ncia das parcerias entre o setor p�blico e o privado.