
J� os fundos com tempo de aplica��o mais longo, entre seis meses e dois anos, ainda s�o vantajosos com taxas de at� 1%. E s� os fundos com resgate acima de dois anos valem a pena com custo de administra��o de 1,5%. Atordoados com as novidades, os investidores reagiram e foram aos bancos para pressionar por taxas de administra��o menores. Foi o que ocorreu com a funcion�ria p�blica Sirlene Bambirra. Suas economias est�o guardadas em fundos priority e DI, mas foi preciso que o marido negociasse as taxas de administra��o com as institui��es financeiras. Na poupan�a, ficaram apenas as economias dos filhos. “Nesse caso, garantimos a remunera��o pela regra antiga”, diz. O engenheiro Luiz Ant�nio de Souza tamb�m mant�m seu dinheiro em fundos DI, mas pressionou para que as taxas ca�ssem. “Tudo depende do montante que est� aplicado. Numa das aplica��es, cheguei a conseguir reduzir as taxas de 2,5% para 1%. Mas a negocia��o com os bancos nunca � f�cil.”
De acordo com o vice-presidente da Anefac, Miguel Jos� Ribeiro de Oliveira, com as mudan�as na regra da poupan�a, as contas antigas podem passar a ter um retorno financeiro maior, seja sobre a nova poupan�a ou sobre os fundos de investimentos que cobram imposto de renda e taxa de administra��o. “Essa vantagem ser� maior quando maior for a queda da taxa b�sica de juros”, sustenta. Ainda segundo ele, por outro lado, a rentabilidade das novas poupan�a vai continuar se destacando frente aos fundos de renda fixa. “A poupan�a ,velha ou nova, n�o paga Imposto de Renda, nem taxas de administra��o. Isso dever� provocar redu��es nos custos das taxas de administra��o dos bancos para n�o perderem clientes.”

Consumidor
Enquanto a Selic caiu 36% em um ano, at� julho, a taxa m�dia cobrada do consumidor reduziu apenas 14,22% no mesmo per�odo, calcula a Anefac. Entre julho de 2011 e o mesmo m�s deste ano, a Selic recuou 4,5 pontos percentuais, de 12,5% para 8% ao ano. Nesse intervalo, a taxa de juros m�dia para pessoa f�sica caiu 17,24 pontos, de 121,21% para 103,97% anuais.