O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e servi�os produzidos no pa�s, esbo�ou rea��o diante das medidas de incentivo do governo e registrou aumento de 0,4% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
No primeiro trimestre do ano, a expans�o tinha sido de 0,2% ante o per�odo anterior, n�mero que foi revisado pelo IBGE para 0,1%."A varia��o � positiva, quando comparamos o primeiro com o segundo trimestre. Ainda que em passos curtos, o crescimento � o mais expressivo desde o segundo trimestre de 2011, quando a expans�o havia sido de 0,6%", afirma o economista da coordena��o de Contas Nacionais do IBGE, Rodrigo Ventura.
Em valores correntes, o PIB do segundo trimestre de 2012 somou R$ 1,1 trilh�o. J� na compara��o com o segundo trimestre de 2011, o PIB apresentou alta de 0,5% no segundo trimestre deste ano, a menor desde o terceiro trimestre de 2009, quando foi registrada queda de 1,5%.
No primeiro semestre do ano, o PIB avan�ou 0,6%, na compara��o com o mesmo semestre do ano passado, a menor desde o primeiro semestre de 2009, quando teve resultado negativo de 2,6%.
O mercado estima que a economia brasileira crescer� menos de 2% neste ano, embora o Banco Central ainda mantenha sua proje��o em 2,5%.
Ind�stria cai e agropecu�ria cresce
O desempenho do PIB no segundo trimestre de 2012 foi fortemente influenciado pelo setor agropecu�rio, que teve crescimento de 4,9% em valor adicionado, compensando, em parte, a queda de 2,5% registrada na ind�stria. O setor de servi�os ajudou, com a expans�o de 0,7%.
Na compara��o do trimestre atual com o anterior, no setor de servi�os – o que mais cresceu – destaca-se a expans�o das atividades de intermedia��o financeira e seguros (1,8%), dos servi�os de informa��o (1,0%), de administra��o, sa�de e educa��o p�blica (0,8%) e outros (0,8%). O item atividades imobili�rias e aluguel apresentou varia��o positiva de 0,4%, enquanto o com�rcio (-0,1%) manteve-se praticamente est�vel em rela��o ao trimestre anterior. Por fim, o item transporte, armazenagem e correio registrou queda de 1,2%.
Na ind�stria (-2,5%), tr�s das quatro atividades tiveram taxas de varia��o negativas. O destaque � a queda de 2,5% observada na ind�stria de transforma��o, seguida pela extrativa mineral (-2,3%) e pela constru��o civil (-0,7%). Em eletricidade e g�s, �gua, esgoto e limpeza urbana, houve crescimento de 1,6%.
Pela �tica do gasto, a despesa de consumo da administra��o p�blica e a despesa de consumo das fam�lias cresceram, respectivamente, 1,1% e 0,6% no segundo trimestre de 2012. O outro componente da demanda interna, a forma��o bruta de capital fixo, teve queda de 0,7%.
A rela��o com o setor externo indica que as importa��es de bens e servi�os cresceram 1,9%, enquanto as exporta��es tiveram queda de 3,9%.