O baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), no segundo trimestre, de 0,4% em rela��o ao primeiro trimestre, foi fortemente influenciado pelo desempenho da atividade das ind�strias de transforma��o e extrativa mineral.
Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), a ind�stria registrou taxas negativas em tr�s de suas quatro atividades. A retra��o da ind�stria da transforma��o chegou a 2,5%; seguida pela extrativa mineral, com queda de 2,3%. A ind�stria da condu��o civil tamb�m fechou o segundo semestre com taxa negativa: menos 0,7%. A exce��o foi eletricidade e g�s, �gua, esgoto e limpeza urbana, com crescimento de 1,6%.
“O principal lado negativo do PIB ficou com a ind�stria. A extrativa teve queda na extra��o de petr�leo e, na ind�stria de transforma��o, v�rios setores foram afetados, como o de caminh�es, que registrou queda bastante expressiva”, disse a gerente da Coordena��o de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Sobre as medidas de redu��o de tributos adotadas pelo governo federal para impulsionar a economia, Rebeca disse que a decis�o beneficiou, em um primeiro momento, apenas alguns setores, como o dos produtos da chamada linha branca.
Mas alguns outros setores, que j� tinham forma��o de estoque, como o automotivo, nem tanto, “porque as montadoras aproveitaram para vender mais, mas n�o necessariamente essas medidas tiveram efeito imediato sobre a produ��o”, ressaltou.
Quando a compara��o se d� com o segundo trimestre de 2011, a ind�stria, ap�s manter-se praticamente est�vel no primeiro trimestre do ano, voltou a registrar taxa negativa (menos 2,4%). Neste caso, destaca-se a queda de 5,3% da ind�stria de transforma��o, cujo resultado foi influenciado, principalmente, pela redu��o da produ��o de materiais eletr�nicos e equipamentos de comunica��es; ve�culos automotores; artigos do vestu�rio e cal�ados; produtos farmac�uticos; e m�quinas e materiais el�tricos.
Tamb�m a ind�stria extrativa mineral registrou redu��o, em volume, do valor agregado, mas menos expressivo: menos 1,8%. Na mesma base de compara��o, a ind�stria da constru��o civil subiu 1,5%; eletricidade e g�s, �gua, esgoto e limpeza urbana chegou a subir 4,3%.