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Estado de Minas

Custo da m�o de obra deixa China menos competitiva


postado em 04/09/2012 16:59

O aumento nos custos de trabalho � um dos fatores respons�veis pela perda de for�a da competitividade da ind�stria chinesa. � o que conclui o estudo "Competitividade Industrial Chinesa", que foi condensado em livro lan�ado nesta ter�a-feira, na capital paulista, pela Secretaria de Assuntos Estrat�gicos da Presid�ncia da Rep�blica (SAE/PR), Universidade de S�o Paulo (USP) e Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), durante o semin�rio que leva o mesmo nome do livro.

Para o professor da Faculdade de Economia, Administra��o e Contabilidade (FEA/USP) e um dos autores do livro, Gilmar Masiero, o principal impacto do aumento do custo da m�o de obra na China � a retomada da competitividade de outros pa�ses. De acordo com o estudo, entre 2002 e 2008, ano em que entrou em vigor a atual legisla��o trabalhista, o custo da hora trabalhada na China aumentou 140%, para US$ 1,36. Ainda assim, o valor, � �poca, era 23 vezes menor que a hora de trabalho nos Estados Unidos e seis vezes menor que no Brasil. Esta diferen�a vem diminuindo ao longo dos �ltimos anos a ponto de empresas americanas estarem deixando de produzir em territ�rio chin�s.

At� mesmo algumas empresas chinesas est�o saindo do pa�s em busca de m�o de obra mais barata em outros pa�ses, como Bangladesh, de acordo Masiero. De acordo com o professor, n�o � s� o aumento dos custos trabalhistas que tem levado � perda de competitividade da ind�stria chinesa. Houve tamb�m uma redu��o dos subs�dios do governo chin�s �s empresas localizadas na regi�o costeira do pa�s. "Qual a estrat�gia? Muitas delas, chinesas e estrangeiras, est�o aproveitando os incentivos que o governo tem disponibilizado no interior e muitas outras est�o optando por pa�ses em que a m�o de obra � ainda mais barata que a chinesa, como em Bangladesh e Vietn�", diz o professor.


Segundo Masiero, a competi��o entre empresas na regi�o costeira da China tem envolvido a disputa por trabalhadores. "Este fen�meno que est� acontecendo nas regi�es costeiras, inclusive com as primeiras greves a partir de 2010, tem elevado os custos do trabalho nesta regi�o", afirma o professor.

De acordo com o secret�rio-executivo SAE/PR, Roger Leal, o estudo resultou da iniciativa da pr�pria secretaria presidencial ainda na gest�o anterior, do ent�o ministro Samuel Pinheiro Guimar�es, que percebeu a necessidade de obter informa��es mais detalhadas a respeito da realidade chinesa. "N�o � poss�vel conviver em um ambiente de concorr�ncia internacional sem discutir e sentir os reflexos da repercuss�o do fen�meno chin�s" disse Leal.

Neste sentido, contou o secret�rio, a SAE/PR percebeu a necessidade de um quadro mais completo e detalhado a respeito da quest�o chinesa e dos aspectos relativos � sua competitividade. Para isso, o governo brasileiro elegeu tr�s itens que, supostamente, eram vistos internamente como fornecedores de vantagens � China no jogo do com�rcio internacional, em especial em rela��o ao Brasil. Foram eleitos as quest�es tecnol�gica, ambiental e a laboral, que pressupunha haver na China uma prote��o social ao trabalhador muito menor que os n�veis brasileiros.


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