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Estado de Minas

Brasil sobe cinco posi��es no ranking de competitividade

Pa�s alcan�a a 48� coloca��o e pela primeira vez est� entre 50 melhores


postado em 05/09/2012 06:00 / atualizado em 05/09/2012 07:31

A conquista de cinco posi��es no ranking global de competitividade colocou o Brasil, pela primeira vez, na lista das 50 economistas mais competitivas do mundo. � o que revela a �ltima edi��o do Relat�rio Global de Competitividade, divulgado ontem pelo F�rum Econ�mico Mundial. Em 2011, o pa�s figurava na 53ª coloca��o entre os 144 pa�ses avaliados e agora ocupa a 48ª posi��o, ficando � frente da �frica do Sul, Hungria, Sri Lanka, Portugal e Chipre.

O resultado in�dito, por�m, s� foi poss�vel diante da mudan�a de metodologia na coleta de dados. Antes considerado na avalia��o, o indicador spread banc�rio – diferen�a entre o que os bancos pagam na capta��o de recursos e o que eles cobram ao conceder um empr�stimo – foi retirado a partir deste ano. “Era um indicador que n�o vinha sendo usado de maneira igual em todos os pa�ses, causando disparidades. Como o Brasil tem um spread muito alto, entre os maiores do mundo, a retirada deste fator o favoreceu”, pondera Carlos Arruda, coordenador do n�cleo de inova��o da Funda��o Dom Cabral (FDC), institui��o respons�vel pela coleta e an�lise de dados no Brasil para o ranking.

N�o � por acaso que o pa�s deu um salto da 115ª posi��o para a 62ª, ganhando 53 coloca��es no indicador ambiente macroec�mico, que at� ent�o agregava o quesito spread banc�rio. “Das cinco posi��es conquistadas no ranking, quatro foram consequ�ncia dessa mudan�a brusca. Caso contr�rio, o pa�s teria ganho apenas uma posi��o”, avalia Arruda. Nem mesmo o corte de 5 pontos percentuais da taxa b�sica de juros – que vem sendo promovido pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) h� um ano – com o consequente barateamento do cr�dito, teria efeito semelhante.

Ajudou a compor o cen�rio de avan�o do Brasil a percep��o otimista dos cerca de 200 empres�rios brasileiros que participaram da pesquisa de opini�o que integra o levantamento. “A desonera��o tribut�ria de alguns setores e a agenda positiva para as empresas trouxeram opini�es favor�veis”, explica o coordenador do n�cleo de inova��o da Dom Cabral. Na avalia��o do especialista, o resultado ajuda a projetar o pa�s no mercado internacional, ainda que o momento j� seja de grande atra��o de investimentos externos. “Pelas oportunidades � frente, como Copa do Mundo e Olimp�adas, e n�o tanto pela competitividade, h� uma forte entrada de recursos. Mas garante sim mais evid�ncia ao pa�s”, avalia.

O tamanho da economia dom�stica tamb�m garantiu a conquista de uma importante coloca��o. Depois de tr�s anos consecutivos como o 10º pa�s com o maior tamanho de mercado, o Brasil ultrapassou a It�lia e ocupa agora a 9ª posi��o, atr�s da Fran�a, R�ssia, Reino Unido, Alemanha, Jap�o, �ndia, China e Estados Unidos. Outros pa�ses tamb�m tiveram bom desempenho no levantamento. “Com destaque para Turquia, M�xico e Coreia”, avalia Arruda. Somente a Turquia ganhou 16 posi��es (veja quadro ao lado).

Em geral, o crescimento global se mant�m em baixa pelo segundo ano consecutivo, impactado pelo ambiente de incerteza nas economias norte-americana e europeia e desacelera��o da China, que perdeu tr�s coloca��es.

melhora  Entre os quesitos em que o Brasil apresenta o pior desempenho est� o de infraestrutura tanto de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. “Est� acima da posi��o de n�mero 100. Caso o governo realmente coloque em pr�tica o plano de concess�es previsto, poder� manter a taxa de crescimento”, avalia Arruda. Nos �ltimos dois anos, o pa�s j� ganhou 10 posi��es.

A manuten��o de pol�ticas de desonera��o fiscal utilizadas pelo governo como forma de salvar o crescimento econ�mico neste ano tamb�m seria uma importante ferramenta de impulso. “N�o � preciso fazer muito. Basta manter o que o que est� em pr�tica e tirar do papel o que est� previsto. Ajudaria tamb�m se o pa�s estendesse a desonera��o para outras cadeias produtivas e garantisse incentivos em outros segmentos”, avalia Arruda.

Baixos n�veis de confian�a nos pol�ticos (121ª posi��o) e de efici�ncia das pol�ticas de governo (111ª posi��o), qualidade da educa��o (116ª posi��o) e o volume de taxa��o como limitador ao trabalho e investimentos (144ª posi��o) tamb�m ajudam a puxar o resultado para baixo.

 

Barreira aos importados

 

Medicamentos estão entre os 100 produtos que tiveram alta de imposto(foto: MARCOS MICHELIN/EM/D.A PRESS - 19/2/10)
Medicamentos est�o entre os 100 produtos que tiveram alta de imposto (foto: MARCOS MICHELIN/EM/D.A PRESS - 19/2/10)
O governo aprovou ontem a eleva��o do Imposto de Importa��o para 100 tipos de produtos de setores como bens de capital, siderurgia, petroqu�mica e medicamentos. At� outubro, a lista ser� ampliada para 200 itens. Com a medida, que ser� adotada por todos os pa�ses do Mercosul, o governo quer proteger o mercado dom�stico da concorr�ncia de importados neste momento em que o acirramento da crise internacional reduziu a demanda mundial. Grande parte das al�quotas, que variavam entre 12% e 18%, passou para 25%.

 O novo Imposto de Importa��o valer� para as compras brasileiras de pa�ses que n�o pertencem ao Mercosul. A previs�o do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC) � de que as novas al�quotas entrem em vigor em 26 de setembro. Isso porque, pelas regras aprovadas no bloco, cada pa�s ter� que submeter sua rela��o de produtos aos demais parceiros. Estes pa�ses ter�o at� 15 dias �teis para avali�-la. Ap�s esse prazo, se n�o for rejeitada, a rela��o entra em vigor. “Normalmente n�o h� obje��o”, disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. O ministro fez quest�o de frisar que o aumento do imposto n�o desrespeita as regras da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC).
 


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