A infla��o de servi�os desacelerou na passagem de julho para agosto, de 0,79% para 0,49%, mas ainda � o principal vil�o no resultado do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012, informou nesta ter�a-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Os servi�os registram alta de 5,72% no ano, contra uma taxa de 3 18% do IPCA. Em 12 meses, a infla��o de servi�os sobe 8,78%, ante um aumento de 5,24% do IPCA.
"Apesar de os alimentos estarem impactando o custo de vida nesse ano, os servi�os superaram. Os servi�os t�m um impacto muito forte, em particular os empregados dom�sticos, que j� aumentaram muito."
De acordo com Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE, o aluguel residencial tamb�m "aumentou muito" assim como condom�nio, cabeleireiro. "V�rios servi�os v�m impactando a infla��o", afirmou.
Entre os cinco principais impactos no IPCA do ano, quatro itens s�o servi�os. Empregado dom�stico lidera no ranking de maiores contribui��es para a infla��o, com uma alta acumulada de 9,90%. A refei��o fora de casa j� subiu 5,31% em 2012, enquanto o aluguel residencial aumentou 6,85%, e os cursos regulares subiram 8,35%. O tomate figura em quinto lugar na lista de maiores impactos, com aumento no ano de 76,46%. "Isso � resultado mesmo da renda. O Brasil vem apresentando menores n�veis de desemprego, v�rias classes ascenderam (economicamente) e h� uma busca por servi�os que n�o eram de acesso a todos h� algum tempo", enumerou Eulina.
Em agosto, contribu�ram para a desacelera��o da taxa de servi�os as passagens a�reas e o aluguel residencial. "O aluguel por si s� j� explica isso, porque pesa muito. Apenas o aluguel pesa 3 83% do IPCA", contou a coordenadora do IBGE. O aluguel residencial saiu de uma alta de 1,16% em julho para 0,43% em agosto. As passagens a�reas sa�ram de uma alta de 0,86% para um recuo de 4,55% no mesmo per�odo.