A seca acentuada no Nordeste acarretou aumento de transfer�ncia de energia t�rmica de 2,5 mil megawatts (MW) para a regi�o. Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), Hermes Chipp, o aumento de carga ter� influ�ncia no valor da conta do consumidor, j� que a energia complementar de termel�tricas convencionais � mais onerosa que a de hidrel�tricas.
“Qualquer gera��o t�rmica complementar, seja por restri��o el�trica ou raz�o energ�tica, � paga como encargo de servi�o do sistema e isso vai para a conta do consumidor”, explicou Chipp, durante o semin�rio Inser��es de Novas Fontes Renov�veis e Redes Inteligentes no Planejamento Energ�tico Nacional, na manh� de hoje (5), na Coordena��o de P�s-Gradua��o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
Ele descartou, entretanto, qualquer possibilidade de falta de energia na regi�o. Segundo ele, a complementa��o serve apenas para garantir que o n�vel nos reservat�rios seja mantido em novembro. “� para evitar que o armazenamento caia muito, porque a flu�ncia l� est� na m�dia de 40% a 60% da m�dia hist�rica.”
O diretor do �rg�o lembrou que nessa �poca � comum acionar t�rmicas para o fornecimento de energia no Nordeste, mas que a transi��o, este ano, do per�odo seco para o �mido est� se estendendo mais do que em 2011. “A hidrologia no ano passado foi muito boa e gerou muito pouca t�rmica complementar, mas agora, com o El Ni�o, ele tende a gerar mais termo”, declarou.