O aumento para 25% da al�quota do Imposto de Importa��o (II) de 100 produtos, anunciado nesta ter�a-feira pelo governo, s� deve surtir efeito para o setor de m�quinas e equipamentos no primeiro trimestre de 2013. O presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, disse que n�o h� como mensurar o impacto da medida, pois apenas 12 produtos do setor ser�o beneficiados. "� l�gico que essas medidas v�o ajudando um pouco aqui ou ali, mas, no geral, n�o temos uma ideia do quanto", disse.
Ontem, quando a medida foi anunciada, a Abimaq previa que 18 produtos do setor tivessem sido beneficiados, mas o n�mero era ainda menor. "N�o foram nem 18, foram 12. H� um ano, levamos estudo para o governo para mostrar que o produto chega aqui abaixo do custo da mat�ria-prima. Era uma lista de mais de 700 NCMs", disse, referindo-se �s nomenclaturas comuns do Mercosul utilizadas para categorizar produtos.
Os 12 produtos, de acordo com Aubert, est�o pulverizados dentro do setor de m�quinas e equipamentos. "S�o NCMs desde tubos de ferro at� bombas. Todos os segmentos est�o passando por dificuldades. Ent�o, � melhor que seja pulverizado", avalia. Da lista dos produtos beneficiados, dez t�m al�quota do Imposto de Importa��o em 14%, um tem al�quota de 12% e um de 18%. Todos passar�o a ter a al�quota do II em 25%.
A luta da Abimaq, agora, � para que o aumento seja regulamentado o quanto antes. "O governo s� anunciou, mas precisa oficializar isso. Pedimos que essa regulamenta��o seja feita o mais r�pido poss�vel, porque ningu�m t� vendendo m�quina enquanto isso", disse.
Novos produtos
A expectativa do setor � que, em outubro, seja anunciada uma nova lista de produtos que ter�o al�quotas do Imposto de Importa��o elevados. O presidente da Abimaq afirmou que se o n�mero de produtos do setor beneficiados na nova lista for o mesmo do �ltimo an�ncio, o governo ainda estar� muito distante de atender a demanda do setor. "N�o sei se essa lista futura englobar� mais produtos nossos, mas espero que sim. Espero que dos pr�ximos 100 produtos, 99 sejam nossos, porque estamos com uma defasagem tremenda", disse Aubert.