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Estado de Minas

China anuncia pacote de est�mulo de US$ 150 bilh�es


postado em 08/09/2012 09:30

Para tentar reativar sua economia, que atravessa a maior desacelera��o em tr�s anos, o governo chin�s aprovou um pacote de 60 projetos de infraestrutura, avaliados em mais de US$ 150 bilh�es. Para analistas, o movimento d� esperan�as de que o pa�s que tem sido uma esp�cie de motor do crescimento global nos �ltimos anos, volte a apresentar uma tend�ncia de retomada no quarto trimestre.

O desempenho da economia chinesa tem sido acompanhado com "lupa" no Brasil. A desacelera��o do gigante asi�tico derrubou os pre�os do min�rio de ferro, principal produto da balan�a comercial brasileira. De janeiro a agosto, as vendas externas do produto j� ca�ram 24%.

Na semana passada, o governo brasileiro abandonou a meta de exportar US$ 264 bilh�es este ano, o que significaria um crescimento de apenas 3%. De janeiro a agosto, as exporta��es brasileiras recuaram 4,8% e crescem as chances de queda no ano. Se o pacote chin�s for bem-sucedido, essa tend�ncia pode mudar.

Entre os projetos aprovados pelo governo chin�s est�o 25 novas linhas de metr� e 13 rodovias, que v�o cobrir milhares de quil�metros em todo o pa�s. "Al�m do grande tamanho dos projetos os an�ncios foram todos feitos nos �ltimos dois dias, o que trouxe muito impacto", disse ontem Zhang Zhiwei, analista da corretora Nomura em Hong Kong. "� sinal de uma mudan�a na orienta��o da pol�tica, que agora � muito mais proativa."

Os an�ncios dos projetos de infraestrutura chegam em um momento delicado para a China. Amanh�, ser�o divulgados novos dados da economia do pa�s que, segundo analistas, devem confirmar os temores de que a economia local desacelerou pelo s�timo trimestre consecutivo.

Apesar de relevante, o pacote de investimentos anunciado agora � muito menor que o lan�ado em 2008 e 2009 para conter os efeitos da crise global desencadeada com as quebras de bancos nos Estados Unidos. Naquela �poca, o est�mulo � economia no pa�s asi�tico chegou a impressionantes US$ 630 bilh�es.

A experi�ncia, por�m, deixou a segunda maior economia do mundo com uma pilha de d�bitos considerados dif�ceis de receber, o que fez com que o governo, desta vez, adotasse um tom mais cauteloso nas medidas.

Para corrigir distor��es na sua economia, a China tamb�m vem tentando deslocar o seu eixo de crescimento dos investimentos e da exporta��o para o consumo interno. O novo pacote de incentivo � infraestrutura vai na contram�o desse esfor�o.


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