S�o Paulo - Depois de encerrar a primeira semana de setembro est�vel em rela��o ao fechamento do �ltimo dia �til de agosto, o d�lar deve seguir lateral ante o real nesta segunda-feira. Por�m, o preg�o dom�stico inicia o dia promovendo alguns ajustes, para baixo, em rea��o ao movimento das moedas globais ocorrido na �ltima sexta-feira. Durante o feriado pelo dia da Independ�ncia no Brasil, os Estados Unidos anunciaram a abertura de menos postos de trabalho do que o esperado em agosto, elevando as apostas de mais est�mulos por parte do Federal Reserve, o que ergueu o euro para o patamar de US$ 1,28.
Por volta das 9h15, na BM&F Bovespa, o contrato futuro do d�lar para outubro ca�a 0,27%, cotado a R$ 2,01, na m�xima, depois de ceder 0,49%, a R$ 2,0265, na m�nima. No balc�o, o d�lar � vista iniciou as negocia��es em queda de 0,39%, valendo R$ 2,022, e oscilou entre R$ 2,020 (-0,49%), na m�nima, e R$ 2,024 (-0,30%), at� o hor�rio.
Segundo um operador de tesouraria de um banco local, o grande evento da semana est� programado para a quinta-feira, quando o Comit� Federal de Mercado Aberto (Fomc) anuncia a decis�o de pol�tica monet�ria nos EUA, que ser� seguida de uma entrevista coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke. Para ele, caso seja anunciada uma terceira edi��o do programa de afrouxamento quantitativo (QE3), fica fadado o destino de queda generalizada do d�lar.
A decep��o com o relat�rio oficial do mercado de trabalho norte-americano (payroll) elevou as apostas sobre mais est�mulos econ�micos nos EUA, cerca de uma semana ap�s Bernanke ter enfatizado, em Jackson Hole, grande preocupa��o com o emprego no pa�s. Ao final da semana passada, os EUA anunciaram a cria��o de 96 mil empregos em agosto, abaixo da previs�o de abertura de 125 mil vagas. Al�m disso, os dados de julho e de junho foram revisados em baixa. E, com isso, os investidores retomaram o cen�rio de que quanto pior, melhor, i�ando o euro para o maior n�vel desde maio. A moeda �nica, por�m, devolve parte do ganho e era cotada a US$ 1,2777 por volta do hor�rio acima, de US$ 1,2817 na tarde de sexta-feira (7).
J� na madrugada desta segunda-feira, a perspectiva para a economia global deteriorou-se um pouco mais, ap�s a China anunciar que a produ��o industrial encerrou agosto no menor ritmo desde maio de 2009, ao passo que o super�vit da balan�a comercial mais robusto foi garantido por uma queda das importa��es. Dias antes, por�m, o gigante emergente anunciou a aprova��o de um pacote de 60 projetos ligados � infraestrutura, avaliados em mais de US$ 150 bilh�es, a fim de reativar a economia.
A estimativa de acelera��o dos investimentos chineses ainda sustentam os pre�os das commodities minerais e das a��es de empresas ligadas � minera��o nesta manh�. J� entre as moedas correlacionadas com commodities, o d�lar n�o apresenta um rumo definido. Por volta do hor�rio acima, a moeda norte-americana subia 0,24% ante o d�lar australiano, mas tinha ligeira baixa de 0,04% ante o d�lar canadense. A rupia indiana e o rand sul-africano tamb�m perdiam terreno.