A General Motors apresentou na noite de segunda-feira proposta de aumento salarial de 8,24% para os metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos, o que rep�e a infla��o de 5,39% do per�odo, de acordo com o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), e d� 2,85% de aumento real. A oferta agradou os trabalhadores e pode evitar uma poss�vel greve na montadora, que vinha sendo amea�ada pela categoria. Dois turnos de trabalhadores j� aprovaram a proposta em assembleia na manh� desta ter�a-feira.
"Levamos a proposta para assembleia nesta manh� e foi aprovada pelo primeiro turno e pelo terceiro - que estava de sa�da. Precisamos aprovar com todos os turnos", disse Herbert Claros, vice-presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos e Regi�o, afirmando que o segundo turno ir� analisar a oferta ainda na tarde desta ter�a-feira. S�o 7 mil metal�rgicos ligados ao sindicato trabalhando na GM. Al�m do reajuste, a montadora ofereceu tamb�m R$ 3.250 de abono salarial.
Na �ltima quarta-feira, a GM havia proposto reajuste de 2% de aumento real e R$ 2.500 de abono salarial, rejeitada na quinta-feira, em assembleia dos trabalhadores. Os metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos pediam 7,48% de aumento real al�m da reposi��o da infla��o e amea�avam paralisa��es nas f�bricas caso a negocia��o n�o avan�asse. "Essa nova proposta supera o �ndice fechado pela CUT de 2,3% de aumento real. Cada ano tem uma realidade, por isso n�o fizemos acordo de dois anos" afirmou Claros. Com acordo fechado em 2011 v�lido por dois anos os trabalhadores de montadoras ligados � Central �nica dos Trabalhadores (CUT) n�o entraram em campanha salarial neste ano.
No total, 44 mil metal�rgicos trabalham na regi�o de S�o Jos� dos Campos. Dentro deste grupo, os 7 mil da GM est�o prestes a fechar acordo com a montadora, mas os demais seguem em campanha salarial. Esta semana, a categoria realiza protestos, assembleias e paralisa��es nas f�bricas, como forma de press�o. Os metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos pedem 7,48% de aumento real, mas a maioria das propostas foi de 5% de reajuste, o que exclui aumento real e n�o cobre a infla��o do per�odo.