As medidas que propiciar�o a redu��o das tarifas de energia podem beneficiar as distribuidoras, em especial no que diz respeito � manuten��o dos grandes consumidores ou retomada do fornecimento para agentes desse segmento do mercado. A avalia��o � do presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni.
"Hoje sofremos forte concorr�ncia com o mercado livre, que vem crescendo muito. Enquanto n�s temos uma tarifa regulada, as grandes empresas conseguem negociar pre�os menores diretamente com fornecedores. Com uma tarifa mais competitiva, teremos condi��es de capturar de volta alguns desses consumidores", disse o executivo. "Se isso se confirmar, nos deixa bastante entusiasmados", acrescentou, lembrando que os detalhes dos c�lculos para a redu��o devem ser conhecidos apenas �s 15h, quando o governo far� um workshop para detalhar as medidas.
Durante o discurso da presidente Dilma Rousseff e do ministro de Minas e Energia Edison Lob�o, na parte da manh�, em nenhum momento se comentou sobre o mercado livre ou mercado cativo. A presidente apenas salientou que o pre�o da energia deve cair entre 19% e 28% para as empresas, sem discriminar n�veis de tens�o ou tipo de mercado.
A Celesc tem sua concess�o de distribui��o por vencer em 2015 e j� entrou na Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) com pedido de renova��o do contrato. Na opini�o de Gavazzoni, a companhia n�o ter� qualquer impacto negativo com a renova��o do contrato. "Na distribui��o, temos a revis�o tarif�ria peri�dica que repassa para os consumidores os ganhos de efici�ncia obtidos ent�o as margens j� est�o apertadas. Agora as concess�es de transmiss�o e gera��o repassar�o seus ganhos", disse.