
O Ouro Minas vai investir R$ 5 milh�es na obra de reforma, que come�ou h� tr�s meses e termina em novembro. A principal altera��o vai ser feita na fachada, que vai substituir a cer�mica pelo alum�nio, com material mais ecol�gico, que esquenta menos e demanda menor uso do ar-condicionado. “A fachada vai ficar mais moderna e ganhar novo projeto de ilumina��o”, afirma Alexandre Drumond, diretor do Ouro Minas, que tem 352 quartos e padr�o cinco estrelas.
A parte de academia e sauna tamb�m ser� reformulada dentro dos padr�es exigidos pela Copa do Mundo. “Nosso atendimento ser� outro diferencial. Temos 250 funcion�rios, sendo que 30% falam ingl�s. � o que temos de novo para enfrentar o mercado competitivo que vai chegar”, observa Drumond.
O Othon come�ou no in�cio do ano a maior reforma desde a sua inaugura��o, h� 34 anos. Praticamente todo o hotel vai ser repaginado, com novos corredores sociais, substitui��o dos pisos, reforma das janelas, troca de carpete, decora��o, cortinas, camas, enxoval, metais de banheiro, estofados, abajures, instala��o de espelho de maquiagem, secador de cabelo nos banheiros e substitui��o das televis�es de 21 polegadas por 42 polegadas.
O hotel conta com 296 quartos e a estimativa � de que as obras sejam conclu�das no pr�ximo ano. “A Copa do Mundo e das Federa��es s�o s� mais um est�mulo para as obras, pois os eventos v�o durar pouco tempo, em torno de dois meses”, explica Bruno Rosa, gerente-geral do Othon. A ocupa��o do hotel hoje est� em torno de 76%, sendo que 80% do p�blico � de cliente corporativo. “� importante que a gente se prepare para a chegada dos novos hot�is”, diz Rosa.
O novo dono do Hotel Del Rey, na pra�a Afonso Arinos, toma posse do im�vel neste m�s. A rede que adquiriu o im�vel de 11,8 mil metros quadrados ainda � mantida em sigilo. O representante da antiga dona do hotel, Carlos Alberto Fran�a, informa apenas que o novo propriet�rio � do ramo hoteleiro e vai dar continuidade � atividade. “O pr�dio est� em ponto muito bom. O entorno dele � tombado e h� vista definitiva para a Serra do Curral”, diz Fran�a.
Na Semana Santa do pr�ximo ano, o cinquenten�rio e tradicional Hotel Normandy, conhecido por receber pol�ticos como Juscelino Kubitschek, Ulysses Guimar�es, Get�lio Vargas e Itamar Franco encerra sua temporada de reformas. O empreendimento, que foi vendido para a rede O.K, do empres�rio espanhol Manolo Fidalgo, passa por restaura��o e a meta do novo gestor � elevar o empreendimento da categoria de tr�s para quatro estrelas.
“Estamos fazendo reformas em todas as instala��es do hotel, desde banheiros a roupa de cama, parte de restaurante, cozinha e sala de conven��es”, diz Jos� Carlos Menezes, gerente-geral do Normandy. A rede O.K est� no pa�s h� 50 anos e administra tr�s hot�is no Rio de Janeiro. O empreendimento, de 134 apartamentos, vai passar a ter 165 unidades com a reforma. O Normandy pertencia � fam�lia Abras e completa 53 anos em 29 de dezembro. “Queremos produto novo no Centro da cidade. Vamos chegar como se fosse um novo hotel”, afirma Menezes.
Modernizando
O Hotel Financial, na Pra�a Sete, Centro da capital, est� investindo R$ 20 milh�es na moderniza��o da infraestrutura e tecnologia. “Estamos fazendo reforma geral, do piso ao teto”, afirma C�sar Viana, gerente-geral do Financial. O hotel tem 62 anos e tem 320 apartamentos, com tamanho m�dio de 18 metros quadrados. A reforma vai ampliar o tamanho dos quartos, que v�o passar a ter 22 metros quadrados. O n�mero de unidades, no entanto, vai diminuir para 240.
“Queremos um hotel tr�s estrelas com diferencial competitivo”, diz Viana. As televis�es, hoje de 32 polegadas, v�o ser trocadas por modelos LED. Telefonia digital vai ser instalada em todos os apartamentos, chamadas integradas dos ramais e internet em todos os apartamentos e �reas comuns. No pr�dio ser�o instalados ainda piscina, sauna e �rea de fitness. “A reforma � fundamental para competir em condi��es de igualdade no mercado e fazer frente �s grandes cadeias nacionais e internacionais que est�o chegando. � preciso preparar para essa nova hotelaria de Belo Horizonte”, observa Viana.
A reforma na atual rede hoteleira na capital � fundamental para a sobreviv�ncia no mercado, observa Paulo C�sar Pedrosa, presidente do Sindicato de Hot�is, Restaurantes e Bares (Sindhorb). “Belo Horizonte passou a ter muitos eventos internacionais. E as empresas est�o cada vez mais exigentes com os servi�os oferecidos pelos hot�is. A cama de madeira, por exemplo, n�o � mais usada. E a televis�o, s� se for de LED”, observa.