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Estado de Minas

Exporta��es v�o ganhar novo aliado com redu��o dos encargos da energia


postado em 12/09/2012 06:00 / atualizado em 12/09/2012 07:24

Plantação de café: é preciso avançar além das commodities(foto: MÁRIO CASTELLO/ESP. EM/D. A PRESS - 3/10/11)
Planta��o de caf�: � preciso avan�ar al�m das commodities (foto: M�RIO CASTELLO/ESP. EM/D. A PRESS - 3/10/11)
Nem c�mbio, nem custo Brasil. As exporta��es v�o ganhar novo aliado com a redu��o dos encargos da energia nas empresas e a consequente diminui��o das despesas de produ��o, mas n�o h� medida que substitua a falta de capacidade empreendedora e profissionalismo dos exportadores. Esse � um dos problemas mais comuns entre os entraves enfrentados no mercado internacional, alerta o consultor italiano Nicola Minervini, que h� 35 anos orienta empresas brasileiras em busca de internacionaliza��o. Mais do que reclamar de uma pol�tica cambial, ele recomenda programas internos intensivos para os exportadores aprenderem a brigar no com�rcio mundial. Ao governo, a orienta��o � a cria��o de medidas efetivas para estimular pequenos empreendedores a se lan�arem no exterior.

“As empresas precisam olhar para dentro de casa. � uma quest�o de atitude. N�s temos que nos abrir mais para tomar mercados no exterior e formar pessoal especializado na �rea”, disse Nicola Minervini a uma plateia de empres�rios e profissionais de com�rcio exterior que discutiram a internacionaliza��o dos neg�cios, ontem, na sede da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Equ�vocos como n�o contar com uma estrutura adequada para acompanhar o desenvolvimento dos mercados nos quais o exportador conquista espa�o e o erro de n�o criar servi�os de p�s-vendas s�o fatais para as experi�ncias no mercado internacional, de acordo com o consultor.

O vice-presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos� Augusto de Castro, concorda com Nicola Minervini do ponto de vista da defici�ncia de profissionalismo das pequenas e m�dias empresas exportadoras, embora ressalve que, por esse mesmo motivo, uma pol�tica cambial adequada se torna mais importante. “Mesmo contando com profissionais e uma estrutura especializada na exporta��o, uma empresa n�o consegue realizar o milagre de vender um produto que custa mais caro do que o do seu concorrente”, afirma.

Avan�os
Nicola Minervini, que lan�ou em BH a sexta edi��o do livro O exportador, dedicado � empresas e profissionais de com�rcio exterior, destaca avan�os na receita das exporta��es, que passou dos US$ 250 bilh�es por ano, sem que, contudo, o pa�s tenha vencido a modesta participa��o inferior a 2% do com�rcio mundial. Outro desafio lembrado pelo consultor est� na pauta de vendas externas concentrada nas chamadas commodities – produtos agr�colas e minerais com cota��o no mercado internacional, a exemplo de min�rio de ferro, caf�, carnes, a��car e produtos sider�rgicos. “O pa�s fez grandes avan�os, mas precisa estimular a venda de itens de valor agregado e apoiar as iniciativas de pequenas e m�dias empresas.”


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