Mesmo com a press�o baixista das a��es de energia el�trica, o Ibovespa fechou a sess�o desta quarta-feira em alta de 0,84%, aos 59.921 pontos, seu maior patamar desde 8 de maio deste ano, quando havia fechado em 60.365 pontos. Foi a quinta alta consecutiva do benchmark da bolsa brasileira, seu rali mais longo desde o come�o de julho. O giro financeiro tamb�m foi bastante alto, totalizando R$ 10,57 bilh�es.
O setor el�trico vem sofrendo com a redu��o do custo de energia el�trica anunciada pela presidente Dilma Rousseff. Assim, os pap�is dessas empresas lideraram as perdas do �ndice, com destaque para Cesp (-27,53%, R$ 20,11), Transmiss�o Paulista (-24,06%, R$ 30,30) e Cemig (-19,71%, R$ 25,29). Al�m disso, a CCR (-8,75%, R$ 16,47) e a Sabesp (-6,58%, R$ 77,80) tamb�m foram influenciadas, registrando fortes baixas, contaminadas pelo aumento do risco de intervan��o nestes setores. Apesar do forte impacto negativo das el�tricas, o �ndice teve desempenho acima das bolsas internacionais, que registraram ganhos bem mais t�midos.
Com as a��es das empresas do setor el�trico caindo fortemente, o destaque positivo ficou com os pap�is da B2W, com ganhos de 9,19%, aos R$ 8,67 e da Usiminas.
D�lar
Ap�s interven��o do Banco Central no mercado futuro, o d�lar comercial fechou em alta de 0,52%, terminando a R$ 2,0270 na venda. Com isso, a divisa norte-americana quebrou uma sequ�ncia de quatro quedas.
Cemig perde R$ 5 bilh�es em valor de mercado
As a��es da Cemig despencaram 19,71% nesta quarta e terminaram aos R$ 25,29, fazendo com que o valor de mercado da empresa recuasse de R$ 25,14 bilh�es para R$ 20,18 bilh�es. Assim, a estatal mineira perdeu o posto de empresa de energia mais valiosa do mercado brasileiro, sendo ultrapassada pela CPFL Energia, cujo recuo de 1,33% levou o valor da empresa para R$ 21,45 bilh�es.
As a��es do setor el�trico respondem ao an�ncio na v�spera de redu��o do pre�o da energia el�trica a partir de 2013 e sobre a renova��o das concess�es com vencimentos previstos a partir de 2015. Para a equipe de an�lise da XP Investimentos o que ficou impl�cito em toda movimenta��o do Governo, foi sua proatividade em intervir no setor como forma de reduzir o custo de energia no Pa�s. "Entendemos que seja complexa a an�lise dos diversos pontos e que o mercado dever� continuar digerindo os principais pontos", explicam os analistas.
Com InfoMoney