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Estado de Minas

Fed, OCDE, China e Brasil coincidem: economia mundial baixou o ritmo em 2012


postado em 13/09/2012 19:52

A perspectiva de redu��o do ritmo de crescimento global em 2012 j� se transformou em unanimidade. Nesta quinta-feira, Estados Unidos e Brasil acrescentaram ao bolo suas proje��es oficiais de desacelera��o, em linha com os dados anteriores da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) e da China.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) cortou nesta quinta-feira as expectativas de aumento de seu Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, a um ritmo entre 1,7 e 2,0%, contra 1,9-2,4% dado em junho. A entidade revisou para cima sua previs�o de crescimento para a economia norte-americana para 2013 entre 2,5 e 3,0%, contra uma estimativa anterior entre 2,2 e 2,8%.

Para estimular a economia, a entidade anunciou um novo programa de compra de b�nus, a partir de sexta-feira, de 40 bilh�es de d�lares por m�s. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que os �ltimos dados "confirmam que o ritmo moderado de crescimento continua sendo insuficiente para gerar progressos importante no combate ao desemprego". O Fed tamb�m anunciou que manter� as taxas de juros a um n�vel pr�ximo de zero at� meados de 2015, seis meses mais que o previsto inicialmente.

O Banco Central do Brasil, por sua vez, j� havia reduzido ao final de agosto a taxa b�sica de juros de 8% a um novo m�nimo hist�rico de 7,5% anual, o nono corte consecutivo desde agosto de 2011. Nesta quinta-feira, o Minist�rio da Fazenda reduziu de 3 a 2% a previs�o de crescimento do PIB para este ano. O ministro de Economia, Guido Mantega, afirmou que a economia j� est� dando sinais de reativa��o e estimou que o PIB brasileiro crescer� acima de 4% em 2013.

A economia brasileira, a sexta do mundo, acumula apenas 0,6% de expans�o no primeiro semestre. O mercado estima que ela avan�ar� apenas 1,6% em 2012 e que a ind�stria se contrair� 1,89%. A economia brasileira cresceu 2,7% em 2011, ap�s uma expans�o de 7,5% em 2010.

Para a analista Silvia Matos, da Funda��o Get�lio Vargas, "� hora de o Minist�rio da Fazenda tomar medidas. "Uma infla��o resistente e um PIB baixo s�o uma combina��o fatal e � isso que o Brasil enfrenta agora", afirmou.

O ministro Mantega confirmou nesta quinta-feira que o governo estar� atento a poss�veis repercuss�es dessa nova expans�o monet�ria praticada pelo Banco Central dos EUA. "Se houver alguma entrada indesejada de recursos no Brasil no curto prazo, tomaremos as medidas adequadas", disse.

Segundo o FMI, o moderado progresso do Brasil em 2012 ir� se sobrepor ao da Europa (-0,3%), mas estar� enormemente abaixo da m�dia mundial anunciado para 2012 de 3,5%, do M�xico (3,9%) ou da China (7,5%).

A China projeta estabilizar sua economia com novas medidas monet�rias e fiscais ap�s sua desacelera��o, disse nesta ter�a-feira o primeiro-ministro do pa�s, Wen Jiabao. "O crescimento econ�mico segue dentro dos limites fixados no in�cio do ano e mostra sinais de estabiliza��o, apesar da desacelera��o", disse Wen no discurso inaugural do F�rum Econ�mico Mundial, que termina nesta quinta-feira.


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