O resultado positivo do �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br) de julho mostra que a economia do Pa�s est� reagindo �s medidas de est�mulo tomadas pelo governo federal e isso significa que n�o haver� corte na taxa b�sica de juros (Selic) em outubro. A an�lise � do economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Ot�vio de Souza Leal. "O cen�rio tra�ado pelo Banco Central e pelo Minist�rio da Fazenda, de crescimento de anualizado de 4% ao final de 2012, est� se mostrando verdadeiro" afirma.
De acordo com ele, a alta de 0,42% em julho ante junho � um claro sinal de recupera��o. "Efetivamente, a economia est� pegando tra��o", afirmou. Leal diz que, mesmo que o IBC-Br mostre estabilidade nos meses de agosto e setembro, o crescimento no terceiro trimestre deve ficar em torno de 0,8%. "E pelo menos agosto � garantido que n�o vir� zerado", ressaltou.
O economista destacou tamb�m a ascens�o da produ��o industrial, que na proje��o do banco deve subir 2% em agosto na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Leal disse que, em sua avalia��o, a agricultura ajudou o IBC-Br de julho a atingir o resultado divulgado nesta sexta-feira e que o setor deve seguir em alta ao longo do terceiro trimestre. "Os dados da colheita no terceiro trimestre s�o bastante favor�veis e, assim como ocorreu no segundo semestre, a agricultura ter� crescimento importante", disse.
O economista ainda minimizou a desacelera��o verificada no �ndice - na passagem de maio para junho o IBC-Br havia apresentado avan�o de 0,61%. "Isso � normal dentro do contexto dos benef�cios por meio do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), quando as vendas se concentraram em junho", explica. "A m�dia de crescimento do IBC-Br de 0,5% em dois meses � bastante positiva."