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Estado de Minas

Expans�o do emprego explica crescimento de gastos das fam�lias com sa�de


postado em 14/09/2012 13:13

O aumento da massa salarial e a expans�o do emprego explicam, segundo o economista Ricardo Teixeira, da Funda��o Getulio Vargas, o maior comprometimento do or�amento das fam�lias brasileiras com sa�de, conforme indica a Pesquisa de Or�amentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Especialista em or�amento familiar, Teixeira observou, por�m, que comparado 2003 com 2009, o que se verifica � que os gastos com sa�de no Brasil se mantiveram em torno de 7%. De acordo com a POF, as fam�lias gastavam 7% dos seus or�amentos em 2002 e 2003 e passaram a gastar 7,2% em 2008-2009.

“A diferen�a que houve foi que (os gastos com) rem�dios cresceram. Em compensa��o, consultas e interna��es ca�ram”, disse o economista � Ag�ncia Brasil. A POF revela que 48,6% dos or�amentos apresentarm gastos com rem�dios em 2008-2009, contra 44,9% em 2002-2003. Consultas e hospitaliza��o, em contrapartida, que representavam um percentual reduzido nesse per�odo (4,9% e 1,0%, respectivamente), ca�ram em 2008-2009 para 3,9% e 0,7%.


“O que a gente pode inferir do que est� sendo apresentado aqui � que o aumento da renda da popula��o pode ter levado as pessoas a gastar mais com rem�dio do que antes estariam gastando. Tamb�m esse aumento de renda permitiu, isso � fato, que um maior n�mero de pessoas esteja associado a planos de sa�de”. Por causa disso, analisou que os gastos das fam�lias com consultas e interna��es ca�ram.

“Ent�o, voc� manteve um percentual, dentro da renda das fam�lias, em torno de 7% (com sa�de), tanto em 2003 como agora, mas com uma composi��o diferente. E nessa composi��o, os rem�dios, por exemplo, cresceram em rela��o ao que era antes”.

O crescimento da renda dispon�vel contribuiu para o aumento de pessoas com planos de sa�de n�o s� empresariais mas, tamb�m, individuais. Segundo Ricardo Teixeira, isso, de um lado, reduz o gasto das fam�lias com consultas e interna��es, mas permite tamb�m que elas tenham recursos dispon�veis para gastar com rem�dios. Destacou, nesse sentido, a oferta de pre�os mais acess�veis de medicamentos gen�ricos, o que permite �s fam�lias a gastarem mais nesse quesito.

A pesquisa do IBGE aponta que as fam�lias de menor renda, proporcionalmente, gastaram mais com rem�dios que as fam�lias de maior poder aquisitivo, da ordem de 74,2% e 33,6%, respectivamente. “Porque em n�meros absolutos, os que t�m maior renda gastaram bem mais”. Isso ocorre em fun��o da composi��o do gasto, explicou. “Quanto mais pobre a pessoa, mais habita��o pesa no or�amento dela e mais sa�de tamb�m vai pesar”.


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