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Estado de Minas

Milhares protestam em Portugal contra austeridade econ�mica


postado em 15/09/2012 18:08

Milhares de pessoas protestaram neste s�bado, em diversas cidades de Portugal, contra as medidas de austeridade econ�mica adotadas pelo governo de centro direita.

"Parem o terrorismo social", "Os que roubam Portugal devem ser julgados", "Logo o Estado roubar� os mortos", diziam cartazes exibidos pelos manifestantes em Lisboa.

"Que a troica v� ao diabo", foi a principal frase dos manifestantes para expressar sua rejei��o �s medidas de rigor impostas a Portugal por Uni�o Europeia, Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) em troca de uma ajuda de 78 bilh�es de euros acertada em maio de 2011.

Al�m de Lisboa, os protestos ocuparam as ruas de outras 30 cidades de Portugal, convocados via Facebook por universit�rios, artistas, poetas e m�sicos.

Segundo os organizadores da manifesta��o, mais de 50 mil pessoas protestaram em Lisboa, e outras 50 mil na cidade do Porto. Na capital portuguesa, manifestantes enfrentaram a pol�cia de choque diante do Parlamento, mas o incidente n�o deixou v�timas. A mobiliza��o teve um car�ter apartid�rio, mas recebeu o apoio de partidos de extrema esquerda e do principal sindicato portugu�s, o CGTP.

O descontentamento aumentou em Portugal ap�s a decis�o do governo de aumentar impostos em 2012 e de passar de 11% para 18% em 2013 a contribui��o dos trabalhadores para a previd�ncia social.

Desde que Portugal obteve a ajuda externa, o governo reduziu sal�rios dos funcion�rios p�blicos e elevou os impostos, o que deixou o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho sob fogo pesado da oposi��o, de ex-aliados pol�ticos e at� dos empres�rios.

A austeridade, principal eixo da pol�tica econ�mica do governo, provocou uma contra��o de 3,3% do PIB no segundo trimestre, em meio a um desemprego superior a 15% da popula��o ativa.

O governo portugu�s j� admite que n�o poder� cumprir este ano a meta de reduzir o d�ficit p�blico a 4,5% do PIB, o que levou a "troica" a conceder um prazo adicional para a redu��o do d�ficit.


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