Sem muito espa�o para corrigir "exageros" nos pre�os em rea��o a novos est�mulos econ�micos nos Estados Unidos, devido � atua��o do Banco Central, o d�lar deve apresentar certa acomoda��o em rela��o ao real no preg�o desta segunda-feira. Ainda assim, o ligeiro vi�s de alta, em linha com o verificado no exterior, deve ser replicado por aqui. Por�m, qualquer tentativa de empurrar a moeda norte-americana para baixo deixa aberta a possibilidade de novas interven��es por parte da autoridade monet�ria, ainda mais ap�s o ministro da Fazenda, Guido Mantega, n�o medir palavras para garantir que n�o permitir� que a inje��o de liquidez promovida pelo Federal Reserve impacte a moeda brasileira.
Por volta das 9h30, na BM&FBovespa, o contrato futuro do d�lar para outubro subia 0,57%, a R$ 2,0285, na m�xima, depois de bater m�nima a R$ 2,0205 (+0,17%). No mercado de balc�o, o d�lar � vista subia 0,35%, na m�xima, a R$ 2,020.
Segundo operadores das mesas de c�mbio, o ligeiro vi�s de baixa dos ativos de risco no exterior, que conduz o d�lar para cima, deve atenuar a press�o sobre a moeda norte-americana nos neg�cios locais. Por�m, os profissionais, que falaram sob a condi��o de n�o serem identificados, avaliam que o mercado continuar� testando o piso informal de R$ 2,00, at� porque a coloca��o de contratos de swap cambial reverso para novembro e dezembro, realizada pelo BC na �ltima sexta-feira, foi pequena.
No hor�rio acima, em Nova York, o euro ca�a a US$ 1,3100, na m�nima do dia, de US$ 1,3132 ao final da semana passada; o d�lar subia a 78,43 ienes, de 78,31 ienes. J� o d�lar norte-americano subia 0,52% ante o d�lar australiano e avan�ava 0,31% ante o d�lar canadense.