Alemanha e Pol�nia apoiaram nesta segunda-feira a ideia de os cidad�os poderem eleger diretamente os dirigentes da Uni�o Europeia (UE), para enfrentar o euroceticismo alimentado sobretudo pela crise da d�vida.
"Refletimos sobre a forma com qual podemos restabelecer a confian�a na Uni�o Europeia", declarou o ministro das Rela��es Exteriores alem�o, Guido Westerwelle, que participava em Vars�via em uma reuni�o de um grupo de reflex�o sobre o futuro da UE.
Este grupo, composto por ministros das Rela��es Exteriores de onze pa�ses europeus, deve apresentar uma s�rie de recomenda��es aos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comiss�o Europeia, Jos� Manuel Barroso, dois �rg�os nos quais n�o h� elei��o por voto direto.
"Temos que entender que somos uma comunidade de valores e devemos defender nosso modelo europeu", declarou Westerwelle. "A crise da d�vida se transforma cada vez mais em uma crise de confian�a", disse.
"Acredito que � decisivo e crucial darmos mais transpar�ncia e democracia �s nossas institui��es europeias e, por isso, a ideia de elei��es diretas na Uni�o Europeia me alegra. Creio que seria uma grande resposta � falta de confian�a que existe atualmente na Uni�o Europeia", acrescentou.
O ministro das Rela��es Exteriores polon�s, Radoslaw Sikorski, apoiou seu colega alem�o. "Estudamos como fazer que a Europa seja mais democr�tica", disse. E acrescentou: "Temos propostas concretas e institucionais. A elei��o direta dos altos dirigentes � uma dessas possibilidades".
Al�m de Alemanha e Pol�nia, participam deste grupo de reflex�o �ustria, B�lgica, Dinamarca, Fran�a, It�lia, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Espanha. Segundo o chefe da diplomacia austr�aca, Michael Spindelegger, as elei��es diretas poderiam ser realizadas a cada cinco anos, junto com as do Parlamento Europeu.