Os banc�rios cruzam os bra�os hoje em todo o Brasil para reivindicar aumento salarial de 10,25%. O Sindicato dos Banc�rios de Belo Horizonte e Regi�o prev� manifesta��es na Pra�a Sete, no Centro da capital, e na porta das ag�ncias dos principais bancos como forma de mobilizar a categoria. “Hoje s�o 35 mil banc�rios em nossa base, que abrange mais de 50 cidades do entorno”, afirma a presidente do sindicato, Eliana Brasil Campos. A interrup��o dos servi�os nas ag�ncias promete trazer mais transtorno � popula��o, que enfrenta, desde a semana passada, a paralisa��o dos funcion�rios dos Correios.
A proposta dos bancos se limita a 6% de reajuste salarial, segundo da Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban). “A Caixa e o Banco do Brasil chamaram para negocia��o no final da �ltima semana, mas sem nenhum avan�o nas discuss�es”, observa Eliana Brasil. Em 2011, o primeiro dia de greve foi marcado pelo fechamento de quase 4,2 mil ag�ncias banc�rias em 25 estados e no Distrito Federal. Em todo o Brasil, s�o mais de 21,6 mil ag�ncias de atendimento ao cliente.
Sem carta
H� mais de uma semana parados, os funcion�rios dos Correios se re�nem amanh� com a empresa em audi�ncia de concilia��o na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Est�o previstas novas assembleias de trabalhadores hoje em pelo menos 25 sindicatos com a expectativa de deflagra��o de uma greve nacional. “A paralisa��o se concentra em Minas e no Par�. Na Grande BH, o setor de carteiros � o que apresenta maior ades�o, com cerca de 30% do quadro”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos (Sintect) de Belo Horizonte, Pedro Pinheiro. A empresa oferece reposi��o da infla��o de 5,2%, enquanto os funcion�rios lutam por alta de 43,7% dos sal�rios referentes � soma de perdas salariais desde o Plano Real, mais infla��o do per�odo e aumento real. Segundo os Correios, apenas 2% dos funcion�rios aderiram � greve nos dois estados.