Bras�lia - A previs�o de investimentos da Petrobras para este ano � R$ 87,5 bilh�es, apesar do preju�zo de R$1,3 bilh�o no segundo trimestre. De acordo com a presidenta da estatal, Maria das Gra�as Foster, o preju�zo teve, como principal justificativa, a deprecia��o do real, j� que 73% das d�vidas da estatal s�o em d�lar. Ela, no entanto, garantiu que 2012 ser� um ano de lucros para a empresa.
“Perspectivas positivas embasam os investimentos crescentes da Petrobras. Investimos mais de R$ 70 bilh�es por ano, desde 2009, e a previs�o para 2012 � R$ 87,5 bilh�es”, disse Foster, durante audi�ncia p�blica hoje (19) na C�mara dos Deputados. A estatal registrou R$ 70,8 bilh�es em investimentos em 2009, R$ 76,4 bilh�es em 2010 e R$ 72,6 bilh�es, em 2011.
Em rela��o aos ganhos da Petrobras, Foster disse que o lucro l�quido no primeiro trimestre de 2012 foi R$ 9,2 bilh�es, mas, no trimestre seguinte, a empresa registrou preju�zo de R$ 1,3 bilh�o. “Esse preju�zo se deve principalmente � deprecia��o do real, j� que 73% da nossa d�vida s�o em d�lar. Toda nossa atividade e receitas est�o atreladas ao c�mbio. Quando h� um investimento muito grande, como foi nesse per�odo, fazemos capta��es em d�lar no mercado. Com a deprecia��o do real, nossa d�vida cresceu”, disse.
A presidenta da estatal citou outros motivos para o preju�zo: “A queda na exporta��o de petr�leo resultou na diminui��o da produ��o. Al�m disso, com a parada do campo da Chevron [ap�s serem identificadas rachaduras no fundo do mar decorrentes da extra��o de petr�leo pela empresa]. Perdemos, s� com isso, 15 mil barris por dia. Houve tamb�m a baixa de 41 po�os secos e/ou que n�o eram comerciais, queda na margem de derivados, em fun��o do crescimento da demanda, o que acabou sendo atendido por importa��es”, informou.
Gra�a Foster acrescentou que o plano de neg�cios e gest�o da petrol�fera soma US$ 236,5 bilh�es para o per�odo entre 2012 e 2016. A viabilidade financeira j� foi aprovada pela empresa e, para obt�-la, "n�o haver� emiss�o de novas a��es". “Nossa prioridade � a produ��o, porque � dela que vem a receita para investirmos nas refinarias e as condi��es para fazer os investimentos na �rea de abastecimento e na de g�s e energia,” explicou.