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Estado de Minas

Empresas lutam pelo reconhecimento do promotor nos supermercados

Empresas mineiras criam comit� para lutar pelo profissional terceirizado que promove as mercadorias nas g�ndolas. Redes j� foram autuadas pelo Minist�rio do Trabalho


postado em 20/09/2012 06:00 / atualizado em 20/09/2012 06:56

Diante da iniciativa do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE) de criar um setor para fiscalizar a terceiriza��o de servi�os nos supermercados, empresas de merchandising contr�rias � medida criaram um comit�, chamado O Promotor � Legal, para defender a atividade do promotor de vendas. No entendimento do minist�rio, esses profissionais, que s�o terceirizados, estariam atuando de forma irregular por tamb�m fazerem a reposi��o de mercadorias. Em contrapartida, as ag�ncias discordam da posi��o e afirmam que n�o se trata de uma atividade final do supermercado. E alertam que, caso a fiscaliza��o seja mantida, pode acarretar numa s�rie de preju�zos para o mercado, como a demiss�o de 5 mil profissionais em Minas e o aumento de pre�os.

A Superitend�ncia Regional do MTE em Minas Gerais assinou termo de compromisso em julho com quatro grandes redes de supermercado no qual as empresas varejistas se comprometeram a acabar com a terceiriza��o da m�o de obra para atividade fim. A a��o faz parte de um projeto piloto do governo federal iniciado no estado e que posteriormente ser� adotado em todo o pa�s. Inclusive, deve ser criado no minist�rio um setor  dedicado exclusivamente aos supermercados, repetindo o que � feito na constru��o civil, com�rcio varejista e outros 11 segmentos. Mas tr�s redes varejistas n�o concordaram com a medida e acabaram autuadas, tendo prazo de 30 dias para se manifestar sobre o epis�dio.

Na avalia��o de um dos representantes do comit�, Davis Bernardino, os auditores classificaram a fun��o do promotor como atividade fim, por considerar que eles tamb�m fazem a reposi��o de produtos. No entanto, ele afirma haver a extrapola��o da atividade de repositor. Bernardino explica que o promotor percorre diariamente quatro ou cinco supermercados em busca de melhores oportunidades para os produtos da ind�stria que representa. “A ideia � expor com maior destaque. V�o tentar vender o produto da melhor maneira poss�vel”, justifica. Se aprovado pelo gerente o ponto escolhido, o promotor faz a coloca��o dos produtos.

Al�m disso, o que o diferencia do repositor � o fato de que o promotor fica respons�vel tamb�m por municiar a ind�stria de informa��es referentes ao produto, como o pre�o cobrado pelos concorrentes, a for�a de vendas em cada estabelecimento e at� mesmo a quantidade de danos registrados nas embalagens. Os relat�rios servem para a ind�stria reposicionar seus produtos em busca de maior competitividade. Por isso, dada a maior qualifica��o, a remunera��o direta tamb�m � maior que a do repositor .

Auditoria do Minist�rio do Trabalho constatou situa��o diferente da relatada. Segundo o coordenador do projeto de monitoramento da terceiriza��o, Ailton Pozzato, apesar de qualificados como promotores, os trabalhadores fazem desde o descarregamento de mercadorias dos caminh�es at� sua organiza��o, pre�o e limpeza. Todas as tarefas s�o relacionadas � atividade do supermercado. E mais: a maior parte deles � contratada por empresas prestadoras de servi�o e n�o diretamente pelas ind�strias, o que � vetado. “Na verdade, s�o repositores”, adverte Pozzato.


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