Os pre�os dos contratos futuros de petr�leo encerraram a quinta-feira em leve queda em Nova York, em um mercado que tenta se recuperar ap�s ter perdido cerca de 10 d�lares esta semana, em meio a crescentes temores sobre a demanda e a abund�ncia da oferta.
O barril de West Texas Intermediate (WTI, designa��o do "light sweet crude" negociado nos Estados Unidos) para entrega em outubro, em seu �ltimo dia de cota��o, perdeu 11 centavos e fechou a 91,87 d�lares no New York Mercantile Exchange (Nymex).
J� o barril de Brent do mar do Norte para entrega em novembro terminou em alta de 1,84 d�lar, a 110,03 d�lares no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres. Na quarta-feira, os pre�os recuaram 3,31 d�lares em NY ante a forte abund�ncia de oferta, com reservas de petr�leo nos Estados Unidos registrando uma inesperada alta semanal de 8,5 milh�es de barris.
Ao todo, os pre�os do ouro negro perderam cerca de 10 d�lares desde o in�cio da semana, recuando aos mesmo n�veis do in�cio de agosto, em um mercado afetado ainda mais pelos temores de desacelera��o da demanda.
"Apesar de uma relativa estabiliza��o, o mercado continua fraco ap�s a recente queda dos pre�os" esta semana, observou Tim Evans, da Citi Futures, que atribui o retrocesso principalmente ao inesperado aumento das reservas norte-americanas na semana passada. "As reservas norte-americanas est�o atualmente 8,5% superiores �s de um ano atr�s. Claramente n�o estamos com car�ncia de petr�leo", disse o especialista.
O mercado j� vinha esfriando desde segunda-feira, quando a Ar�bia Saudita, maior exportador mundial de petr�leo, anunciou sua inten��o de elevar sua produ��o para conter os pre�os. "A press�o � muito forte no plano econ�mico e principalmente diante da demanda e isso faz baixar os pre�os", disse John Kilduff, da Again Capital.
Para Evans, a estabiliza��o dos pre�os desta quinta-feira �, principalmente, t�cnica. "Aqueles que favorecem a tend�ncia altista s�o reticentes em deixar de lado seu otimismo com rela��o aos pre�os do petr�leo", em um contexto de tens�o no Oriente M�dio e de uma forte interven��o financeira dos bancos centrais.