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Estado de Minas

Petrobras mant�m interesse em viabilizar o Complexo Petroqu�mico do Rio, diz Foster


postado em 20/09/2012 20:21 / atualizado em 20/09/2012 20:37

A Petrobras mant�m a disposi��o de viabilizar o Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), maior projeto da companhia no �mbito do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), no munic�pio de Itabora�, regi�o metropolitana do Rio. Inicialmente previsto para entrar em opera��o em 2014, o projeto est� com as obras atrasadas e mais recentemente foi afetado pelo baixo pre�o do shale gas nos Estados Unidos, como � conhecido no mercado o g�s de xisto.

Isso tem levantado d�vidas sobre a manuten��o de investimento da principal parceira no complexo, a Braskem, da qual a estatal tem 25% de participa��o acion�ria. Apesar de reconhecer as dificuldades causadas pela diminui��o do pre�o do shale gas americano, a presidenta da Petrobras, Gra�a Foster, garantiu hoje que a companhia buscar� viabilizar o Comperj em sua totalidade.

“O complexo � um projeto integrado. S�o dois trens [unidades de produ��o], uma refinaria e uma planta petroqu�mica. Ele faz sentido econ�mico quanto � tratado de forma integrada. N�s saberemos buscar racionalidade da forma��o do pre�o do g�s [de petr�leo] para viabilizar o Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro”, disse, ap�s participar do encerramento da 30ª Rio Oil & G�s, feira que reuniu 1.300 empresas do setor, no Riocentro.

O g�s, seja de petr�leo ou de xisto, � a principal mat�ria-prima para a fabrica��o de componentes b�sicos da ind�stria petroqu�mica. Gra�a reconheceu que o produto americano oferece um pre�o muito atraente para as empresas, que podem acabar direcionando investimentos para os Estados Unidos.



“O shale gas americano realmente tem colocado g�s no mercado a pre�os que s�o imbat�veis. Se ele persiste em volumes significativos e por longos prazos, realmente � capaz de atrair a ind�stria qu�mica e petroqu�mica de uma forma bastante intensa. Agora, a Petrobras � uma empresa integrada de energia. N�s temos necessidade premente desses dois trens de refino e faz todo sentido concluirmos o Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro”, declarou.

A presidenta da Petrobras disse ainda que ser�o buscadas sa�das para o Comperj, agregando esfor�os com o governo brasileiro, em uma vis�o mais ampla, de pol�tica industrial. “Saberemos, n�s e o governo brasileiro, porque isso a� tamb�m tem que chegar ao governo, uma pol�tica industrial, para que juntos, n�s e a Braskem, o nosso bra�o petroqu�mico, cheguemos a uma solu��o. Vamos trabalhar forte e firme para manter o complexo como ele foi pensado e concebido”, ressaltou.

O Comperj marca o retorno da companhia ao mercado petroqu�mico. As duas unidades de refino est�o projetadas para processar 165 mil barris por dia de �leo pesado cada uma. O complexo foi projetado para abrigar a refinaria, unidades geradoras de produtos petroqu�micos de primeira gera��o (propeno, butiadeno, benzeno) e de segunda gera��o (estireno, polietileno, polipropileno).

Tamb�m est� prevista a instala��o de ind�strias de terceira gera��o no entorno, respons�veis por transformar esses produtos em bens de consumo finais. O investimento no Comperj � estimado em torno de US$ 8,4 bilh�es, cerca de R$ 17 bilh�es.


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