O discurso oficial de que o projeto original do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) ainda vale come�a a ser desmentido pelas provid�ncias da Petrobras em rela��o � estrutura montada h� cinco anos, antes do in�cio das obras. Setores criados para planejar como seria a petroqu�mica do complexo - composto por duas refinarias e uma �rea petroqu�mica - n�o funcionam mais.
O projeto petroqu�mico n�o dever� ser totalmente eliminado, mas passa por um processo de redu��o. A participa��o da gigante Braskem, que chegou a ser anunciada como parceira no empreendimento petroqu�mico do Comperj, poder� ser reduzida.
A Petrobras informou que "as reestrutura��es organizacionais e societ�rias promovidas no �mbito do Comperj "n�o alteraram, em nenhum momento, o escopo maior do projeto, que � a implanta��o de um complexo industrial de refino e petroqu�mica associados". "Essas reestrutura��es visaram exclusivamente a aperfei�oar a organiza��o para fazer frente aos desafios do projeto, que se alteram ao longo do tempo � luz de eventos de natureza econ�mica mercadol�gica e de custos", informa o comunicado da estatal.
Um dos exemplos de desativa��o da estrutura � a incorpora��o da subsidi�ria Comperj Participa��es S/A pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras, em estudos pela estatal. A sociedade an�nima foi criada para representar a Petrobras nas sociedades que surgiriam a partir do planejamento inicial: Comperj Petroqu�micos B�sicos S/A (produtora de petroqu�micos b�sicos), Comperj PET S/A (PTA/PET), Comperj Estir�nicos S/A (estireno), Comperj MEG S/A (etilenoglicol e �xido de eteno) e Comperj Poliolefinas S/A (poliolefinas).
Oficialmente, a Petrobras mant�m o projeto do Comperj com uma refinaria a ser inaugurada no primeiro semestre de 2015 e uma segunda, em 2018. Ambas com atraso m�nimo de tr�s anos em rela��o ao anunciado pelo governo quando o projeto foi tornado p�blico. Juntas, as duas ter�o capacidade de produzir 465 mil barris di�rios de derivados de petr�leo.