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Estado de Minas

Banc�rios e carteiros continuam de bra�os cruzados

Greve dos banc�rios entra na segunda semana sem previs�o de acabar. TST marca audi�ncia de concilia��o e sess�o de julgamento sobre greve dos Correios


postado em 24/09/2012 10:57 / atualizado em 24/09/2012 14:55

Em defesa de reajuste salarial, banc�rios e carteiros continuam de bra�os cruzados em Belo Horizonte e algumas regi�es do estado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos (Sintect-MG), mais de 900 trabalhadores j� aderiram ao movimento grevista. Nesta manh�, a categoria promoveu uma manifesta��o em Bras�lia para pressionar os envolvidos nas negocia��es salariais em meio ao novo encontro promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que as partes envolvidas apresentem documentos e alega��es, que resultar� na marca��o de audi�ncia extraordin�ria para julgar o diss�dio. “Hoje n�o haver� negocia��es e voltamos a nos reunir em assembleia nesta ter�a-feira para definir os rumos do movimento aqui no estado, disse a diretora do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Minas Gerais, Irani Fernandes.

A audi�ncia de concilia��o do diss�dio coletivo de greve entre a Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) e a Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Tel�grafos e Similares (Fentect) est� programada para �s 14h desta ter�a-feira. A reuni�o deve acontecer na sede do Tribunal, em Bras�lia, e ser� conduzida pela relatora do processo, ministra K�tia Arruda.

De acordo com o diretor de comunica��o do sindicato no Rio de Janeiro, Marcus Santaguida, a proposta apresentada pela relatora do caso, a ministra do TST, K�tia Arruda, agradou as principais entidades representativas da categoria no pa�s, mas foi recusada pelos Correios.

“A categoria aprovou o reajuste de 5,2%, reposi��o de 8,84% do vale alimenta��o, al�m da manuten��o de outros benef�cios, mas a empresa n�o aceitou. Se a ECT acatar o que foi decidido, a greve pode terminar amanh� mesmo”, destacou o sindicalista.

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Caso n�o haja acordo na audi�ncia de concilia��o, o presidente do TST, ministro Jo�o Oreste Dalazen, j� designou sess�o de julgamento do diss�dio. A sess�o extraordin�ria da SDC (Se��o de Diss�dios Coletivos) deve ser realizada na quinta-feira, �s 13h30.

Na semana passada, uma audi�ncia reuniu as duas partes, mas n�o houve consenso. A falta de entendimento entre a estatal e os trabalhadores motivou o in�cio da greve no �ltimo dia 19. Para minimizar os preju�zos � popula��o, os Correios promoveram neste final de semana um mutir�o com objetivo de agilizar a entrega de cartas e encomendas no pa�s.

Bancos

Nos bancos da Grande BH, a greve fechou 73% das ag�ncias da Caixa Econ�mica Federal, 73% das ag�ncias do Banco do Brasil e 114 ag�ncias de bancos privados na �ltima sexta-feira. No Brasil, segundo a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a ades�o � greve cresceu e 9.092 ag�ncias estavam fechadas, conforme o �ltimo balan�o. Na quinta eram 8.527 ag�ncias.

Para a tarde desta segunda-feira, est� agendada uma assembleia para avaliar o movimento e definir os rumos da greve. Segundo o sindicato, desde o in�cio da greve, na segunda-feira, n�o houve avan�os nas negocia��es e a Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban) segue “em sil�ncio”, sem novas propostas. Ao todo, a categoria re�ne cerca de 500 mil funcion�rios no pa�s.

Procon orienta sobre greves

Muitos consumidores t�m tido d�vidas em rela��o ao pagamento de contas. De acordo com o Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, um dos primeiros passos do cliente � entrar em contato com a ag�ncia onde mant�m sua conta para saber se ela aderiu � paralisa��o. Em caso afirmativo, o consumidor pode pagar suas contas pelo telefone, pela internet ou pelos caixas eletr�nicos.

O Procon ressalta a import�ncia de se imprimir os documentos que comprovem a transa��o ou de anotar o n�mero do protocolo se a quita��o for feita pelo telefone. Se essas alternativas n�o forem poss�veis, o consumidor deve entrar em contato com o fornecedor para saber se existem outras maneiras de quitar o d�bito ou se a data de vencimento n�o pode ser prorrogada. O Procon lembra que outra op��o � fazer o pagamento diretamente na empresa.

As contas de servi�os p�blicos como �gua, luz e telefone podem ser pagas em casas lot�ricas e em alguns supermercados. Conforme o Procon, � responsabilidade do fornecedor viabilizar meios para o pagamento. Caso n�o disponibilize, n�o poder� impor ao cliente qualquer penalidade pelo atraso no pagamento, como multa e juros. Se forem cobrados juros e multa indevidos, o consumidor deve fazer sua reclama��o no Procon municipal e no Banco Central, pelo telefone 0800-9792345. (Com Ag�ncia Brasil)


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