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Estado de Minas

Apesar da greve, Correios entregam grande parte dos documentos postais dentro do prazo


postado em 24/09/2012 20:31 / atualizado em 24/09/2012 20:42

A maioria dos objetos postais da Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) foi entregue dentro do prazo, apesar da greve dos funcion�rios iniciada no dia 19 deste m�s. De acordo com a ECT, 85,3% das cartas e encomendas recebidas at� a �ltima sexta-feira, equivalente a 90 milh�es de objetos postais, chegaram aos destinat�rios no prazo. A paralisa��o atrasou a entrega de 15,5 milh�es documentos postais, informou a estatal.

De acordo com os Correios, um mutir�o feito no fim de semana concluiu a triagem e a entrega de 23,7 milh�es de objetos. Participaram da opera��o 22 mil carteiros e 2,8 mil empregados administrativos.

O movimento atinge 21 estados e o Distrito Federal. Mais tr�s estados fazem assembleias esta semana para decidir se entram ou n�o em greve: Bahia, Mato Grosso do Sul e Acre. Segundo a empresa, 9% dos trabalhadores aderiram ao movimento, a maioria deles carteiros. J� a Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Tel�grafos e Similares (Fentect) estima que o percentual de ades�o estaria pr�ximo do teto de 60% determinado pelo TST, que exigiu a manuten��o de pelo menos 40% do efetivo em cada uma das unidades.

Em raz�o da greve, est�o suspensos os servi�os prestados com hora marcada, entre eles o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque-Coleta, na Grande S�o Paulo, no Tocantins, no Distrito Federal, no Paran�, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. No Rio de Janeiro, est�o suspensos apenas o Sedex Hoje e o Disque-Coleta. As ag�ncias seguem abertas em todo pa�s.

Os trabalhadores dos Correios aprovaram na semana passada uma contraproposta que ser� apresentada durante a segunda audi�ncia de concilia��o com a empresa, que marcada para amanh�, �s 14h, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Baseada em sugest�o formulada pela vice-presidenta do TST, ministra Cristina Peduzzi, a contraproposta prev� reajuste salarial de 5,2%, aumento linear de R$ 80, reajuste de 8,84% no vale-alimenta��o, abono dos dias parados e a manuten��o das cl�usulas sociais e do plano de sa�de. Com o protocolo da contraproposta, a categoria abandona sua reivindica��o inicial, que previa 43,7% de reajuste e R$ 200 de aumento linear.

Caso n�o haja acordo na reuni�o de amanh�, o processo ser� julgado �s 13h30 de quinta-feira pela Se��o de Diss�dios Coletivos do TST. A relatora do processo de diss�dio, ajuizado pela empresa, � a ministra K�tia Arruda, que participou hoje de uma reuni�o informal com representantes da Fentect.

"A empresa mant�m a proposta de reajuste de 5,2% para os sal�rios e demais benef�cios", reafirmam os Correios, em nota emitida por sua assessoria de imprensa. "Com esses R$ 80 [de aumento linear al�m do percentual de 5,2%] a despesa de pessoal teria um acr�scimo de R$ 854 milh�es no ano, ultrapassando todos os lucros, comprometendo a sustentabilidade da empresa e podendo nos levar a insolv�ncia financeira."


Pela contraproposta da categoria, o sal�rio inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo passaria de R$ 942 para R$ 1.070. Pela proposta da empresa, o valor ficaria em R$ 991. "Nossa expectativa � negociar. A intransig�ncia est� do lado da empresa, que prefere o julgamento em vez do acordo", disse James Magalh�es de Azevedo, secret�rio de Imprensa da Fentect, em entrevista � Ag�ncia Brasil. "A greve j� poderia ter acabado. A culpa por sua continuidade � da empresa."

Procurada, a empresa informou, por de sua assessoria de imprensa, que o n�mero de objetos postais com entrega atrasada no estado n�o chegaria a 300 mil. "H� previs�o de normaliza��o nos pr�ximos dias, devido � diminui��o de empregados parados e ao plano de conting�ncia que continua em execu��o".

Os Correios lucraram R$ 816 milh�es no primeiro semestre de 2012, de acordo com dados repassados pela assessoria de imprensa. Cerca de 46,6% desse valor vieram de aplica��es financeiras e 20,7%, de luvas relativas ao Banco Postal, que passou a ser operado pelo Banco do Brasil. O chamado lucro operacional (gerado na rede de ag�ncias e de distribui��o da empresa) alcan�ou a marca de R$ 266,4 milh�es no per�odo.


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