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Estado de Minas

Madri revela or�amento e medidas antes do prov�vel resgate


postado em 25/09/2012 15:39

O governo espanhol apresentar� na quinta-feira seu or�amento para 2013 e um novo plano de reformas, um passo que os analistas consideram a pen�ltima etapa antes de o pa�s solicitar a seus s�cios da Zona Euro um pedido de resgate financeiro global.

O �ltimo passo acontecer� na sexta-feira, quando ser�o publicadas as auditorias independentes que avaliar�o a soma que ser� necess�ria dos 100 bilh�es de euros prometidos pela Zona Euro para salvar o setor banc�rio espanhol. Madri afirma que 60 bilh�es ser�o suficientes.

A quarta economia da Zona Euro ter� ent�o todos os dados em m�os para solicitar um resgate mais amplo, ativando desse modo o novo mecanismo de compra ilimitada de obriga��es de d�vida de curto prazo dos Estados por parte do Banco Central Europeu (BCE).

Os mercados e muitos dos s�cios da Espanha t�m pressionado para que o governo do conservador Mariano Rajoy formule logo a demanda. Rajoy tamb�m prev� avan�ar no or�amento de 2013 para al�m das grandes linhas conhecidas desde julho: o projeto que ser� aprovado no Conselho de Ministros tentar� economizar 39 bilh�es de euros.

O Executivo continua assim com seu plano de austeridade, que deve aportar �s contas p�blicas mais de 150 bilh�es de euros entre 2012 (62 bilh�es), 2013 e 2014 (50 bilh�es). O projeto de or�amento leva em conta os efeitos da alta do IVA e de outros impostos, com os quais prev� arrecadar 15 bilh�es. Outros 7 bilh�es devem chegar de cortes nas regi�es, que gerem seus or�amentos de sa�de e educa��o.


O restante vir� da redu��o das presta��es por desemprego e ajudas sociais, assim como o congelamento das contrata��es no setor p�blico. Contudo, sem d�vida ser� necess�rio ir mais longe: "parece dif�cil" que o governo consiga ser "confi�vel" ante os mercados "sem afetar a principal partida, que s�o as aposentadorias", que representam "25% do gasto total", considera Juan Ignacio Conde Ruiz, subdiretor da Funda��o de Estudos de Economia Aplicada (Fedea).

A promessa eleitoral de indexar as aposentadorias � infla��o custaria "3 - 3,5 bilh�es de euros", segundo Conde Ruiz, o que tornaria imposs�vel reduzir o d�ficit de 8,9% em 2011 a 6,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. "N�o haver� meios de faz�-lo", diz Jes�s Castillo, especialista da Natixis, "por isso, n�o seria surpresa se congelarem as aposentadorias, ou mesmo se as reduzirem para conseguir reduzir o d�ficit a 4,5% em 2013".

Tamb�m os analistas do banco Inversis esperam "uma cifra de d�ficit revisada para cima em 2012-2013", junto de uma recess�o mais forte que o previsto. Na quinta-feira tamb�m ser� apresentado um novo pacote de reformas, negociado com Bruxelas para estimular a atividade das empresas e as exporta��es e esse an�ncio "poder� constituir o primeiro passo � solicita��o de resgate", segundo a corretora Renta4.

Caso o pa�s continue sem convencer, a san��o pode chegar em breve. A Moody's tem at� o domingo para tomar uma decis�o e poder� reduzir a d�vida da Espanha � categoria especulativa. A indefini��o de Madri para pedir um resgate � de alto risco e "pode chegar um momento no qual o custo da demora ser� maior que o custo de qualquer uma das decis�es tomadas", disse na segunda-feira o comiss�rio europeu de Competitividade, Joaqu�n Almunia.


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