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Estado de Minas

Greve dos banc�rios deve acabar hoje

Caso os trabalhadores aprovem reajuste de 7,5%


postado em 26/09/2012 09:41 / atualizado em 26/09/2012 12:02

Maioria das agências bancárias permanecem fechadas nesta quarta-feira(foto: EM/D.A/Press)
Maioria das ag�ncias banc�rias permanecem fechadas nesta quarta-feira (foto: EM/D.A/Press)
Os banc�rios de BH e Regi�o se re�nem na tarde desta quarta-feira para avaliar a proposta econ�mica da Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentada na tarde de ontem durante a rodada de negocia��es. Depois de oito dias em sil�ncio, a institui��o elevou o reajuste de 6% para 7,5%, com 8,5% no piso e aumentou em 10% na parcela fixa da Participa��o nos Lucros e Resultados (PLR), assim como dos tetos da regra b�sica e do adicional. Desde o in�cio da greve, os banc�rios buscam reajuste de 10,25%.

A assembleia em Belo Horizonte - ao todo ser�o 137 sindicados em todo o pa�s - para avaliar os rumos da greve est� marcada para �s 16h30 na sede do Sindicato dos Banc�rios de BH e Regi�o. Antes, a categoria promove um ato p�blico na Pra�a Sete, em conjunto com os trabalhadores dos Correios.

Nessa ter�a-feira, o movimento na Grande BH atingiu cerca de 85% das ag�ncias e departamentos da Caixa que mantiveram suas atividades paralisadas, o mesmo acontecendo com 80% das ag�ncias e centros administrativos do Banco do Brasil. J� nos bancos privados, 122 ag�ncias mantiveram suas portas fechadas durante todo o dia.

O presidente da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, disse que a orienta��o do comando de greve � que os sindicatos aceitem a proposta apresentada pela Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban), Banco do Brasil e Caixa.

De acordo com Cordeiro, h� propostas espec�ficas da Caixa e do Banco do Brasil. No caso da Caixa, por exemplo, foi definida a contrata��o de mais 7 mil empregados, sendo que at� 2014 ser�o cerca de 99 mil no pa�s. E o BB vai assinar acordo de combate ao ass�dio moral no trabalho.

Segundo Cordeiro, a greve este ano teve maior for�a que em 2011. “No ano passado, foram 21 dias de greve e conseguimos aumento real de 1,5%. Hoje, estamos no nono dia e teremos aumento real de 2%. Foi uma greve mais forte do que no ano passado”, destacou.

Correios


J� a segunda negocia��o da greve dos Correios terminou sem negocia��o e o movimento continua. A sess�o que vai tratar do diss�dio est� marcada para esta quinta-feira. A categoria est� em greve desde o dia 11 de setembro.

Durante a audi�ncia de concilia��o promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa aceitou dar um aumento de 5,2% para todos os trabalhadores, mas rejeitou o aumento linear de R$ 80, proposto pelo TST.

Segundo empresa, o aumento linear de R$ 80 resultaria em um acr�scimo na folha de pagamento de R$ 323 milh�es por ano. O vice-presidente jur�dico dos Correios, Jefferson Car�s Guedes, disse que, al�m das quest�es financeiras, o aumento linear poderia gerar uma insatisfa��o para trabalhadores mais antigos e criar um desn�vel para categorias de n�vel t�cnico e superior, al�m de criar riscos judiciais.

Nessa ter�a-feira, 90,3% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente — 11.724 aderiram � paralisa��o, segundo os Correios. A aferi��o de presen�a � feita por meio de sistema eletr�nico de ponto.O movimento atinge 21 estados e o Distrito Federal. A Fentect estima que o percentual de ades�o est� entre 40% e 50%.


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