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Estado de Minas

Ap�s quatro dias de alta, d�lar abre em queda


postado em 27/09/2012 10:07

Depois de subir pela quarta sess�o consecutiva na quarta-feira (26), o d�lar deve devolver parte do avan�o recente ante o real nesta quinta-feira. A melhora do humor dos mercados no exterior, a despeito das persistentes preocupa��es na Europa, conduz o movimento nos neg�cios locais. Com isso, h� chances de o patamar de R$ 2,03, retomado na quarta-feira (26) pela primeira vez desde o in�cio do m�s, deve ser novamente abandonado nesta quinta-feira. Ainda assim, a intensa agenda econ�mica nos Estados Unidos pode agu�ar a volatilidade interna.

�s 9h30, o d�lar � vista era negociado na m�nima no balc�o, em queda de 0,25%, a R$ 2,030, depois de abrir em baixa de 0,15%, a R$ 2,032, na m�xima.

Na opini�o de um operador da mesa de tesouraria de um banco local, o real deve se apreciar ante a moeda norte-americana nesta sess�o, diante do sinal positivo que prevalece entre os ativos de risco nos neg�cios internacionais. "A melhora externa � a principal influ�ncia do dia", comenta. Mas, ainda assim, acrescenta ele, a volatilidade deve ser reduzida. "O d�lar deve ir at� R$ 2,027, na m�nima", projeta.


Contudo, o profissional, que falou sob a condi��o de n�o ser identificado, aponta para a relev�ncia dos indicadores norte-americanos previstos para o dia. "Dependendo dos n�meros a serem anunciados e da rea��o dos mercados, o dia pode ser mais movimentado", avalia, referindo-se �s divulga��es da segunda e �ltima revis�o do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no trimestre passado; dos pedidos semanais de aux�lio-desemprego feitos no pa�s; das encomendas de bens dur�veis em agosto; do �ndice de atividade industrial na regi�o do meio-oeste tamb�m em agosto.

Logo mais, �s 11 horas, ainda nos EUA, � a vez das vendas pendentes de moradias no m�s passado e, por fim, �s 12 horas, o Fed de Kansas City informa o dado de atividade regional em setembro.

Em meio a esses n�meros, os �ndices futuros das Bolsas de Nova York apontam para uma abertura no terreno positivo, local tamb�m ocupado pelas principais bolsas europeias. Nesta quinta-feira, a Espanha anuncia o plano de reformas estruturais e da proposta de or�amento do ano que vem. Ainda no hor�rio acima, o euro ca�a a US$ 1,2868, de US$ 1,2873 no fim da tarde da quarta-feira (26).

As moedas correlacionadas com pa�ses produtores e exportadores de commodities, por�m, avan�am ante o d�lar. Por volta das 9 horas, o d�lar norte-americano ca�a 0,31% em rela��o ao d�lar australiano e perdia 0,16% ante o d�lar canadense.

Ainda no exterior, vale mencionar que o Banco Central da China (PBoC) injetou nesta semana um montante recorde de 365 bilh�es de yuans (US$ 57,9 bilh�es) no sistema financeiro, por meio das opera��es regulares de mercado aberto. A medida visa aliviar a crise de liquidez sazonal, mas tamb�m � um sinal da cont�nua relut�ncia do BC chin�s em introduzir medidas mais agressivas de afrouxamento monet�rio para conter a desacelera��o da economia do gigante emergente.

Internamente, os investidores digerem o Relat�rio Trimestral de Infla��o, divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central. No documento, a autoridade monet�ria reduziu a previs�o de crescimento do PIB brasileiro em 2012 de 2,5% para 1,6% e projeta o IPCA em 5,2% neste ano no cen�rio de refer�ncia, de uma estimativa anterior de 4,7%. Para 2013, neste mesmo cen�rio, a proje��o para o IPCA caiu de 5% para 4,9%.

Para o BC, o principal impacto negativo para a atividade nacional deve vir da ind�stria, cuja estimativa passou para decl�nio de 0,1% neste ano, ante previs�o anterior de crescimento de 1,9%. J� a proje��o de queda da agricultura em 2012 foi suavizada para -1,4%, de -1,5% antes. Por sua vez, a previs�o de crescimento de servi�os foi reduzida de +2,8% para +2,2%.


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