(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Saiba os 8 mitos e verdades sobre cr�dito

Estudo in�dito p�e � prova as frases comuns dos brasileiros e mostra n�meros que contrariam muito do que se diz sobre o comportamento do consumidor


postado em 28/09/2012 06:00 / atualizado em 28/09/2012 07:49

O aumento do poder aquisitivo dos trabalhadores e as sucessivas baixas taxas de desemprego ajudaram 35 milh�es de brasileiros, nos �ltimos cinco anos, a terem o primeiro acesso ao cr�dito. O passaporte para compras financiadas impulsionou o consumo, mas tamb�m o n�vel de endividamento das fam�lias – dados do Banco Central mostram que o comprometimento da renda com o sistema financeiro passou de 18,4%, em 2005, para 43,4% em 2012. Os novos n�meros da economia levaram a administradora Boa Vista Servi�os, de S�o Paulo, a pesquisar a expans�o do cr�dito e o endividamento em todo o pa�s.

O levantamento permitiu � empresa concluir se algumas afirma��es frequentes sobre o consumo e o cr�dito no Brasil s�o verdades ou mitos. Para isso, a Boa Vista Servi�os ouviu 1,3 mil homens e mulheres das cinco regi�es do pa�s. Os entrevistados foram agrupados em cinco classes sociais: A (renda familiar maior que R$ 8.418,00), B (de R$ 2.565,00 a R$ 8.417,99), C (de R$ R$ 1.024,00 a R$ 2.564,99), D (de R$ 714,00 a R$ 2.564,99) e E (de R$ 477 a R$ 713,99). Confira abaixo o que � mito e o que � verdade.

“Consumidores de classes sociais mais baixas pagam suas contas em dia”
( ) verdade          (x) mito

A expans�o do cr�dito puxou o n�vel de endividamento para cima. A pesquisa apurou que apenas quatro em cada 10 brasileiros n�o t�m d�vidas. “E das fam�lias que as t�m, 45% reconhecem que � dif�cil quit�-las com a renda mensal. Naturalmente, o maior n�vel de endividamento significa que h� maior dificuldade no pagamento das despesas fixas mensais. Essa dificuldade � validada por n�meros que evidenciam o fato de que as fam�lias das classes C, D e E tendem a ter mais contas de servi�o (�gua, luz etc.) em atraso: 19% das classes D e E, 15% da C, 10% da B e 2% da A”, revelou o estudo.






“O consumidor n�o pensa em juros, mas no valor da parcela”
(x) verdade          ( ) mito

As compras a prazo s�o o grande motor do varejo brasileiro. Para muita gente, o sonho de ter o carro pr�prio, por exemplo, s� � poss�vel gra�as �s presta��es em tempo dilatado. Mas um antigo alerta que jamais sair� de moda � calcular o juro embutido nas parcelas. Quem fizer as contas constatar� que o pre�o final poder� dobrar. A pesquisa da Boa Vista, por�m, concluiu que o consumidor se preocupa mais com o valor das presta��es do que com as taxas embutidas.

Qual o seu primeiro pensamento quando vai financiar uma compra? Como varia a soma da renda das pessoas em sua casa?











“A renda das fam�lias de classe mais baixa � vol�til”
( ) verdade          (x) mito

Ao contr�rio do que muitos trabalhadores pensam, a renda mensal das classes mais baixas n�o oscila mais do que a das fam�lias com maior poder aquisitivo. Pelo menos foi o que a pesquisa comprovou: 61% dos brasileiros das classes D e E n�o notam mudan�a na renda. “E mais: 13% dos entrevistados da classe A afirmaram que a varia��o de renda na fam�lia � consider�vel. O cen�rio recente da economia tem trazido condi��es mais favor�veis ao mercado de trabalho, com diminui��o dos n�veis de desemprego, contribuindo para a maior estabilidade da renda, em especial dos grupos mais baixos”, concluiu o relat�rio da Boa Vista.

Como varia a soma da renda das pessoas em sua casa?









“O consumidor de baixa renda n�o poupa”

(x) verdade          ( ) mito

A cartilha da boa economia familiar orienta o trabalhador a depositar parte do sal�rio na caderneta de poupan�a, investir em fundos ou outros projetos que valorizem o patrim�nio. O levantamento apurou que 39% dos brasileiros t�m o h�bito de depositar uma quantia do sal�rio e que o percentual � maior entre as classes sociais A e B. “Quando os entrevistados foram questionados a respeito do que fariam se recebessem um sal�rio maior, surgiu um dado curioso: 38% das pessoas das classes D e E afirmaram que poupariam mais. Isso refor�a a ideia de que as fam�lias com menor poder aquisitivo depositariam mais valores se tivessem renda melhor”, diz o estudo.

Voc� guarda dinheiro na poupan�a?






“O consumidor de baixa renda n�o faz planejamento financeiro”
(x) verdade          ( ) mito

A educa��o financeira � a melhor preven��o para o consumidor n�o se endividar a ponto de comprometer boa parte do sal�rio. Pagar o m�nimo da fatura do cart�o de cr�dito, por exemplo, � uma bola de neve. Levar crian�as a supermercados � outro modelo cl�ssico de que a conta final sair� maior do que a programada. A pesquisa mostrou que a falta de planejamento � maior entre os brasileiros das classes D e E. J� na A, praticamente sete em cada 10 integrantes se preocupam com o assunto.

Costuma fazer algum controle de quanto ganha e de quanto gasta por m�s?







“As mulheres est�o � frente do or�amento dom�stico”

( ) verdade           (x) mito

A participa��o das mulheres no mercado de trabalho cresceu bastante nos �ltimos anos. A elei��o da presidente Dilma Rousseff, a primeira presidenta da Rep�blica, � o melhor exemplo da import�ncia delas na economia atual. O estudo concluiu que, nos dias de hoje, a responsabilidade de gerenciar o or�amento dom�stico � praticamente dividida entre o marido e a esposa. “Para se ter ideia, dos 45% dos entrevistados que responderam ser respons�veis por gerenciar os gastos, prevalece o equil�brio: 52% s�o homens e 48%, mulheres”.













“O nome � o maior patrim�nio da pessoa”

(x) verdade          ( ) mito

O nome negativado nos servi�os de prote��o ao cr�dito n�o significa apenas que a d�vida da pessoa se tornou p�blica, pois a lista dos maus pagadores pode ser consultada por qualquer comerciante. Tamb�m � o impedimento de a pessoa ter acesso ao cr�dito. No Brasil, quanto menor a renda, maior a import�ncia da frase acima. Tanto que 97% dos trabalhadores das classes D e E concordam totalmente (94%) ou em parte (3%) com a frase acima. “As classes D e E s�o as que mais d�o import�ncia � situa��o do nome. Isso pode ser explicado pelo fato de elas dependerem mais do cr�dito”.

O nome � o maior patrim�nio da pessoa?

 






“O consumidor de baixa renda n�o se protege contra fraude”
(x) verdade          ( ) mito

O uso indevido de documentos de consumidores por criminosos causa transtorno ao cliente, que muitas vezes tem o nome negativado injustamente, e aos comerciantes, que n�o recebem o valor do produto comprado pelo fraudador. O estudo perguntou aos entrevistados se eles teriam interesse em um servi�o que monitorasse o CPF para proteg�-los de uso indevido de seu nome. A maioria dos integrantes das classes D e E respondeu que n�o. Nas demais, embora os percentuais tenham sido pr�ximo dos 50%, foram menores do que os dos trabalhadores com renda baixa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)