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Estado de Minas

D�lar futuro cai alinhado ao desempenho ante o euro


postado em 02/10/2012 09:43

O d�lar abriu nesta ter�a-feira em baixa no mercado futuro da BM&FBovespa, enquanto no exterior a moeda norte-americana exibe sinal misto desde cedo. O euro sobe em rela��o � moeda dos EUA, que oscila ante divisas de emergentes correlacionadas com commodities. A principal d�vida nos mercados � ainda o momento em que a Espanha ir� recorrer � Uni�o Europeia.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse a l�deres regionais de seu Partido Popular (PP) que o governo n�o planeja pedir resgate � Uni�o Europeia no fim de semana, segundo a ag�ncia de not�cias Europa Press, citando fontes do PP. A declara��o do ministro teria sido feita durante jantar com os governadores das 17 regi�es espanholas. O coment�rio de Rajoy vem depois de a ag�ncia Reuters noticiar ontem que a Espanha estava preparada para solicitar um pacote de ajuda j� neste fim de semana.

Aqui � esperada a repeti��o de uma estreita oscila��o da moeda norte-americana na sess�o. O pr�prio mercado, ciente da disposi��o do Banco Central em impedir a valoriza��o do real, vem limitando o movimento de baixa do d�lar. Como o pre�o � vista j� est� muito pr�ximo do piso informal de R$ 2,02, o espa�o para recuo � restrito. Al�m disso, quando o d�lar ensaia furar os R$ 2,02, a demanda cresce e acaba dando sustenta��o ao pre�o, impedindo que ele ceda abaixo desse piso informal do mercado.

O movimento de baixa do d�lar aqui tamb�m tende a ser discreto porque reproduz em boa medida o que v� entre as commodities, disse um operador de uma corretora. O petr�leo est� oscilando entre margens estreitas hoje em meio ao compasso de espera dos investidores pelas reuni�es de pol�tica monet�ria do Banco da Inglaterra (BoE, em ingl�s) e do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, e os dados do relat�rio de empregos dos EUA, na sexta-feira.


J� os metais b�sicos operam em alta na London Metal Exchange (LME), sustentados pela desvaloriza��o do d�lar ante o euro e a continuidade do sentimento positivo da sess�o anterior, amparado principalmente pelos dados positivos do setor manufatureiro dos EUA. A liquidez no segmento de metais, no entanto, est� fraca, por causa da aus�ncia de investidores da China em meio a um feriado local de uma semana.

No mercado futuro da BM&FBovespa, o contrato de d�lar com vencimento em 1º de novembro abriu a R$ 2,0350, em baixa de 0,07% - m�xima at� o momento. A m�nima registrada at� 9h13 foi de R$ R$ 2,0330, baixa de 0,17%.

Em Nova York, �s 9h14, o euro subia a US$ 1,2928, de US$ 1,2888 no fim da tarde de segunda-feira (01). O d�lar norte-americano avan�ava 0,44% diante do d�lar australiano, ca�a 0,04% em rela��o ao d�lar canadense; estava praticamente est�vel ante a rupia indiana (-0,01%); e recuava 0,56% ante o d�lar neozeland�s. Na Austr�lia, o mercado de moedas reagiu ainda � decis�o do banco central do pa�s (Reserve Bank of Austr�lia) de cortar a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para 3,25%, reagindo � queda dos principais pre�os das commodities e aumentando a evid�ncia de que o boom do investimento no setor de minera��o est� diminuindo.

Por enquanto, os dados europeus divulgados n�o foram suficientes para alterar o �nimo favor�vel dos mercados. O �ndice de pre�os ao produtor (PPI, na sigla em ingl�s) na zona do euro subiu 0,9% em agosto na compara��o com julho e 2,7% em rela��o a agosto do ano passado, de acordo com dados da Eurostat. A alta mensal foi a maior desde janeiro de 2011. O avan�o dos custos da energia contribuiu para o aumento dos pre�os nas f�bricas da zona do euro, sinalizando mais press�o inflacion�ria sobre os pre�os ao consumidor da regi�o no restante deste ano.

Na Espanha, os pedidos de aux�lio-desemprego subiram 1,7% em setembro, na compara��o com agosto, informou nesta ter�a-feira (02) o Minist�rio do Trabalho. Embora negativo, o n�mero indica que o desemprego na quarta maior economia da zona do euro ainda n�o atingiu o pico. Os dados mostram que as reivindica��es de seguro-desemprego aumentaram 79.645 em setembro, abaixo do pico de 95.817 pedidos postados no mesmo m�s de 2011 e praticamente em linha com o aumento verificado em setembro de 2009. Em rela��o ao mesmo m�s do ano passado, as reivindica��es de setembro subiram 11,3%, ou 478.535, para 4,71 milh�es.

No Reino Unido, os pre�os das resid�ncias do Reino Unido ca�ram 0,4% em setembro ante agosto e 1,4% na compara��o com setembro de 2011, informou nesta ter�a-feira o credor hipotec�rio Nationwide Building Society (NANW.LN). Economistas consultados pela Dow Jones Newswires previam estabilidade em setembro ante agosto e queda de 0,7% na compara��o com setembro de 2011.

J� a Comiss�o Europeia aprovou as medidas alternativas de reforma que o governo de Portugal apresentou. As medidas seguir�o agora para a pr�xima reuni�o dos ministros das Finan�as da zona do euro para serem aprovada formalmente, afirmou Simon O' Connor, porta-voz do bra�o executivo da Uni�o Europeu. Segundo O' Connor, a comiss�o chegou a um acordo "em n�veis t�cnicos" sobre as medidas revisadas. "Agora o Eurogrupo...vai discutir e eventualmente aprovar formalmente as decis�es", disse ele.


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