As empresas do setor el�trico que n�o aceitarem as condi��es do governo para renovar as concess�es poder�o ter sua participa��o barrada nos leil�es que ser�o feitos ao fim do prazo dos contratos, entre 2015 e 2017. A informa��o � do diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Nelson Hubner.
Ele explicou que, caso alguma empresa n�o aceite as condi��es para renova��o neste ano, o governo entender� que a companhia n�o tem condi��es de operar e manter os ativos por aquele valor - seja neste ano, seja no futuro. Portanto, poder� barrar sua participa��o em uma nova disputa.
Hubner disse tamb�m que a tarifa que ser� oferecida �s atuais detentoras dos ativos, a ser conhecida em 4 de novembro, ser� a mesma no futuro, ou ainda menor. O valor a ser oferecido este ano �s concession�rias ser� o teto em 2015. Mas, no leil�o, o governo espera que a tarifa caia ainda mais.
“Vamos oferecer um valor de tarifa que acreditamos ser vi�vel e que vai garantir uma receita anual para manter e operar as usinas e as linhas. Em 2015, nada muda, a n�o ser pelo fato de que os ativos estar�o ainda mais depreciados”, afirmou. “Se a empresa achar esse valor invi�vel hoje, n�o tem por que participar do leil�o mais para frente. Esse � o racioc�nio. Pode ser que, at� l�, a gente crie uma regra e pro�ba essas empresas de disputarem o leil�o.”
O diretor-geral da Aneel afirmou que as cr�ticas das empresas do setor el�trico s�o recebidas com normalidade pelo governo. “Temos absoluta convic��o de que n�o estamos quebrando contratos”, afirmou. Ele disse que, no longo prazo, as companhias devem recuperar as perdas que tiveram na bolsa.
Faltam 11 dias para acabar o prazo para que as companhias do setor el�trico se manifestem sobre a prorroga��o das concess�es, mas as novas tarifas s� ser�o conhecidas no in�cio de novembro. Os contratos valer�o a partir de 1.º de janeiro de 2013. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo