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Estado de Minas

CNI destaca alta do faturamento da ind�stria em agosto


postado em 04/10/2012 16:47

O gerente executivo de Pol�tica Econ�mica da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Fl�vio Castelo Branco, disse nesta quinta-feira que o crescimento de 4,8% no faturamento da ind�stria brasileira em agosto ante julho, com ajuste sazonal, foi o melhor resultado nessa base de compara��o desde fevereiro de 2011.

Castelo Branco destacou ainda que a recupera��o nas horas trabalhadas segue em curso - o indicador teve alta de 0,7% entre julho e agosto, com ajuste. Ele ponderou, contudo, que o aumento nas horas trabalhadas n�o se refletiu no indicador de Utiliza��o da Capacidade Instalada (UCI), que se manteve inalterado em 80 9% entre julho e agosto.

As horas trabalhadas, segundo a CNI, t�m sido o indicador com maior dificuldade de recupera��o - ainda est�o 2,1% inferiores ao patamar de agosto de 2011. "Como o indicador de horas trabalhadas est� mais diretamente ligado ao ritmo produtivo, esperamos que haja uma recupera��o no setor nos pr�ximos meses", afirmou.

A exemplo do que vem ocorrendo nos �ltimos quatro meses, o emprego se manteve praticamente est�vel, com varia��o de 0,1% entre julho e agosto, com ajuste sazonal. J� os indicadores ligados � remunera��o do trabalhador apresentaram crescimento - com ajuste, a massa salarial subiu 4,6%, e o rendimento m�dio real teve alta de 5,6% na compara��o com agosto de 2011.

"Os dados corroboram a expectativa de rea��o que j� t�nhamos antecipado para a ind�stria desde a mudan�a do ambiente macroecon�mico dom�stico", afirmou Castelo Branco, citando a desvaloriza��o do c�mbio e os juros mais baixos como fatores favor�veis, a despeito do cen�rio internacional.

"Possivelmente j� h� alguma rea��o �s medidas de est�mulo implementadas �ltimos meses, em especial para os bens dur�veis, cuja demanda j� se mostra mais intensa e se reflete em um n�vel de produ��o mais forte nesses segmentos", acrescentou.

O gerente executivo da CNI destacou que algumas das medidas anunciadas pelo governo nas �ltimas semanas s� ter�o efeito na produ��o em 2013. Ele citou como exemplo o redu��o do custo da energia, o pacote de concess�es de rodovias e ferrovias e a desonera��o da folha de pagamento para diversos setores da economia.

O economista da CNI, Marcelo de �vila, ressaltou, por�m, que essas medidas foram capazes de influenciar a confian�a do empres�rio da ind�stria, que, em setembro, j� registrou uma eleva��o considerada intensa. Ele acredita que, nos pr�ximos meses, a produ��o e o faturamento da ind�stria devem continuar a crescer, mas menos que em agosto.

Segundo �vila, o m�s de agosto teve forte influ�ncia do setor de ve�culos, pois o benef�cio do IPI reduzido estava prestes a acabar. Como a medida foi prorrogada at� outubro, a produ��o de ve�culos voltou a arrefecer, como mostram os dados divulgados nesta quinta-feira pela Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea). "Acreditamos que a tend�ncia de crescimento do faturamento e da produ��o deve se manter neste ano e aumentar em 2013, quando o investimento come�ar a entrar na engrenagem do crescimento. At� agora, foi apenas consumo", afirmou.


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