A maioria das medidas de n�cleos do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro acelerou em rela��o aos dados de agosto, de acordo com c�lculos feitos pela Votorantim Corretora. As taxas tamb�m ficaram dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Proje��es.
Com base na taxa de 0,57% apresentada pelo �ndice de infla��o do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o IPCA-EX, que exclui do c�lculo pre�os de alimentos com comportamentos mais vol�teis e combust�veis, ficou em 0,47%, ante 0,39% do n�cleo que teve como base o IPCA cheio de agosto (0,41%). A taxa ficou exatamente dentro da mediana do levantamento realizado pelo servi�o especializado da Ag�ncia Estado, cujo intervalo ia de 0,42% a 0,53%.
O IPCA-DP, abrevia��o de �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo - Dupla Pondera��o, teve alta de 0,51% em setembro, em compara��o com eleva��o de 0,45% registrada em agosto, conforme a institui��o. A expectativa era alta de 0,43% a 0,53%, com mediana de 0,50%.
Quanto ao IPCA-MS, que � o tradicional n�cleo de m�dias aparadas com suaviza��o, a institui��o informou que houve sutil desacelera��o para 0,49%, ap�s varia��o de 0,50% observada na leitura do IPCA de agosto. Neste caso espec�fico, as estimativas dos economistas consultados pelo AE Proje��es iam de uma eleva��o de 0,33% a 0,49%, com mediana de 0,44%
As medidas de n�cleos do IPCA s�o calculadas tradicionalmente pelas institui��es do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que s�o acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de infla��o. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de institui��o para institui��o, mas sempre indicam o caminho que os n�cleos est�o tomando, auxiliando o mercado e o pr�prio BC no monitoramento da infla��o.