O apetite por risco que predominou no in�cio da sexta-feira no ambiente internacional, impulsionando �ndices acion�rios e pressionando o d�lar para baixo, foi equilibrado no mercado de c�mbio dom�stico com o an�ncio de swap cambial reverso pelo Banco Central feito perto do fim da manh�.
Desde o preg�o anterior, as mesas de opera��es mantinham expectativa por atua��o do BC na esteira da melhora de humor dos investidores. Confirmada a interven��o, o d�lar, que seguia em trajet�ria de baixa, inverteu o sinal e, na sequ�ncia, passou a renovar m�ximas. Mais perto do fechamento do mercado, a moeda norte-americana intensificou a eleva��o, em linha com a renova��o de m�nimas do S&P 500 e do Nasdaq, em Nova York.
A combina��o formada pela atua��o do BC e pela piora dos �ndices acion�rios no exterior mais ao fim da tarde levou o d�lar a fechar no patamar de R$ 2,030, com alta de 0,54%. A moeda chegou a R$ 2,031 na m�xima e foi a R$ 2,016 na m�nima do dia. Na BM&F, o d�lar spot fechou em R$ 2,0275, com avan�o de 0,40% (dado preliminar).
Nas mesas, a contagem regressiva para a atua��o do BC foi reiniciada na v�spera, quando o d�lar oscilou e terminou abaixo de R$ 2,02, em linha com a melhora do apetite por risco no exterior. E a continuidade do tom positivo nos mercados em grande parte desta sexta-feira deflagrou a atua��o do BC, conforme era esperado, confirmando o entendimento do mercado de que o piso informal para o d�lar permanece em tal n�vel. "Este � um jogo em que se sabe o placar. Se as Bolsas diminu�rem a alta no exterior, h� for�a para que o d�lar permane�a em alta ou acentue o avan�o. Mas uma melhora das Bolsas coloca o d�lar em queda. Se leil�es n�o tiverem efeito, vir�o medidas", citou um operador.
Logo ap�s a m�nima de R$ 2,016, com queda de 0,15%, o an�ncio de swap reverso colocou o d�lar em alta ao fim da manh�.
O secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland, mencionou que o governo "acompanha com aten��o" a inje��o de liquidez no mercado feita pelos Estados Unidos e admitiu que "no caso do Brasil, em particular, pode ter press�o, com desvaloriza��o do d�lar, o que dificulta a competitividade dos pa�ses emergentes".
Mais cedo, o �nimo nos mercados era alimentado pelo relat�rio do mercado de trabalho nos EUA, com taxa de desemprego em 7,8% em setembro, abaixo das proje��es de 8,1%.