A presidente Dilma Rousseff tem sobre a mesa tr�s modelos de concess�o para Gale�o e Confins, segundo uma fonte do governo. O primeiro modelo, que tem mais chance de ser adotado, conforme a fonte, prev� a Infraero como s�cia minorit�ria e � muito parecido como o modelo tradicional, j� usado em Guarulhos, Bras�lia e Viracopos. A diferen�a � que no crit�rio de sele��o do concession�rio privado pesar� mais a transfer�ncia de tecnologia e experi�ncia em gerenciamento de passageiros do que o valor da autorga (pre�o). Neste modelo, os vencedores n�o ter�o mais que contribuir para um fundo de avia��o civil, como aconteceu com os terminais j� concedidos. Os recursos obtidos poder�o ser reaplicados para melhoria do servi�o e custeio das pr�prias opera��es.
No segundo modelo, a estatal seria majorit�ria e s� venderia participa��es � iniciativa privada, atuando em regime de parceria. Mas esta alternativa n�o despertou interesse dos grandes operadores estrangeiros, conforme foi constatado por autoridades brasileiras. No terceiro, a Infraero apenas transferiria a gest�o para um grande operador internacional, dividindo com ele o lucro auferido ou pagando pelo servi�o prestado. Por�m, na avalia��o de t�cnicos, dificilmente essa proposta vingar�. Uma das obje��es � que esse modelo passaria um atestado de incompet�ncia da estatal, al�m de n�o trazer avan�os para o setor p�blico.
A primeira proposta se assemelha �s �ltimas licita��es na �rea de telecomunica��es, em que o governo baixou o valor da outorga, mas fixou metas de atendimento e melhoria gradativa dos servi�os. H� uma avalia��o de que o valor das outorgas das concess�es de aeroportos j� realizadas ser�o suficientes para abastecer o Fundo Nacional de Avia��o Civil (Fnac), criado para desenvolver os aeroportos regionais. Mas a decis�o somente dever� ser anunciada pela presidente depois do segundo turno das elei��es municipais.
R$ 1 BI EM BRAS�LIA
O cons�rcio Infram�rica, novo concession�rio do aeroporto de Bras�lia, anunciou ontem que vai investir R$ 1,1 bilh�o para ampliar a capacidade do terminal da capital federal at� �s Olimp�adas, em 2016 – quando o n�mero de passageiros subir� dos atuais 17 milh�es para 23 milh�es por ano. Mas 80% deste capital vir� do BNDES, que tem as taxas e condi��es de pagamento mais acess�veis do mercado.