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Estado de Minas

Brasil deve cuidar da infla��o, recomenda Fundo Monet�rio Internacional


postado em 12/10/2012 10:24

Com a retomada do crescimento, ser� preciso cuidar mais da infla��o no Brasil e em outros pa�ses latino-americanos onde a alta de pre�os continua acima do centro da meta, recomenda o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) em seu relat�rio semestral sobre a Am�rica Latina e o Caribe. A infla��o brasileira deve ficar em 5% este ano e subir para 5,1% at� o fim de 2013, segundo as proje��es. Para o crescimento, a estimativa � de 1,5% em 2012 e 4% no pr�ximo ano.

N�o se trata de aplicar novo arrocho, mas de cessar a tempo os est�mulos adotados quando a economia perdeu impulso. No Brasil, a redu��o de juros iniciada em agosto de 2011 parece haver chegado ao fim com o corte de 0,25 ponto anunciado esta semana. Os anteriores haviam sido de 0,5 ponto. Conclus�o semelhante � da equipe do FMI parece haver guiado o Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central (Copom).

Com a piora da situa��o internacional, v�rios BCs suavizaram a pol�tica monet�ria. No Brasil houve a inten��o de aproximar os juros do n�vel de outros emergentes, segundo o relat�rio. O desafio, agora, ser� conter as expectativas de infla��o e ao mesmo tempo manter agilidade para responder a novos choques externos. N�o se descarta o risco de retrocesso na Uni�o Europeia e nos Estados Unidos, nem de pouso for�ado na China, embora o documento apresente um cen�rio b�sico mais favor�vel.

O crescimento de 3,9% projetado para a regi�o em 2013 depender� de retomada na Europa, de um acordo pol�tico para eliminar o risco de desastre fiscal nos Estados Unidos e de acomoda��o suave da economia chinesa. Os EUA s�o o mercado mais importante para a maioria da Am�rica Latina, mas a China tem relev�ncia especial para os grandes exportadores de commodities, como os pa�ses do Cone Sul.

Os pre�os dos metais devem continuar mais fracos do que na fase recente de crescimento. Soja, do milho e do trigo devem ainda subir at� o fim de 2012 e cair no pr�ximo ano, mas ainda permanecendo em n�veis bem acima dos padr�es hist�ricos, segundo o relat�rio.

A equipe do FMI cortou de 3,8% para 3,2% o crescimento estimado para a regi�o neste ano, por causa da piora do quadro internacional nos �ltimos seis meses. A freada nas economias latino-americanas foi mais forte do que se previa. Mesmo com a suaviza��o das pol�ticas a partir do ano passado, os efeitos do aperto anterior permaneceram e foram refor�ados pelo agravamento da situa��o europeia, segundo o relat�rio. S� bem mais tarde as medidas de afrouxamento come�aram a dar resultado. No Brasil, os est�mulos monet�rios foram refor�ados recentemente com a cria��o de benef�cios fiscais, depois de um esfor�o tempor�rio de conten��o de gastos.


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