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Estado de Minas

Argentina pagar� cupom de b�nus em d�lares


postado em 12/10/2012 19:20

A prov�ncia argentina de Buenos Aires informou nesta sexta-feira que vai realizar na pr�xima segunda-feira pagamentos de cupons dos seus b�nus denominados em d�lar e euro. A declara��o � uma tentativa de acalmar os investidores, que est�o nervosos ap�s a prov�ncia de Chaco pagar em pesos um b�nus denominado em d�lar, em fun��o dos controles sobre o mercado de c�mbio impostos pelo governo da presidente Cristina Kirchner.

A prov�ncia de Buenos Aires diz que j� transferiu US$ 48,8 milh�es para pagar os cupons de seu b�nus para 2017 denominado em d�lar, e mais 19,7 milh�es de euros para pagar outro t�tulo para 2017 denominado na moeda comum europeia. Ambos os pap�is foram emitidos sob a Lei de Nova York. "A prov�ncia de Buenos Aires tem conseguido adquirir moeda estrangeira no mercado de c�mbio para pagar pelas d�vidas emitidas no exterior sem problemas", afirmou o governo provincial em comunicado.

A prov�ncia de Chaco pagou esta semana, com pesos argentinos, um b�nus denominado em d�lar. O governador de Chaco, Jorge Capitanich, argumentou que pagou em pesos porque o Banco Central da Rep�blica Argentina (BCRA) e a Receita Federal n�o permitem a compra de moeda estrangeira

At� outubro do ano passado, as empresas e a administra��o p�blica da Argentina podiam comprar at� US$ 2 milh�es por m�s no mercado de c�mbio oficial. A partir desta data, o governo iniciou uma s�rie de medidas de restri��o que terminaram com a proibi��o � compra legal de d�lares, a partir de julho deste ano.

Ap�s o caso da prov�ncia de Chaco, o banco central argentino disse que institui��es p�blicas e privadas que emitiram b�nus no exterior podem comprar moeda forte para pagar juros e o principal de suas d�vidas. Emissores que venderam b�nus denominados em moedas estrangeira, mas sob a legisla��o argentina, para financiar projetos de infraestrutura, tamb�m poder�o ter acesso aos mercados de c�mbio para pagar essas d�vidas.

"As regras atuais n�o contemplam a possibilidade de acesso ao mercado de c�mbio para outros tipos de emiss�es locais", explicou o banco central.


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