Os contratos futuros de petr�leo encerraram a sess�o desta segunda-feira praticamente est�veis na New York Mercantile Exchange (Nymex), uma vez que os traders pesaram novos sinais de enfraquecimento da demanda global pela commodity contra a perspectiva de interrup��es de fornecimento no Oriente M�dio.
O petr�leo para entrega em novembro fechou em queda de US$ 0,01 (0,01%) na Nymex, a US$ 91,85 por barril. J� na plataforma eletr�nica ICE, o Brent para novembro subiu US$ 1,18 (1,03%), para US$ 115,80 por barril.
Os contratos futuros de petr�leo na Nymex chegaram a operar a US$ 89,79 por barril mais cedo durante a sess�o, ainda um reflexo do relat�rio da Ag�ncia Internacional de Energia (AIE), divulgado no fim da semana passada, indicando queda na demanda pela commodity este ano.
Al�m disso, segundo dados da Administra��o Geral Aduaneira da China, as importa��es de petr�leo bruto em setembro ficaram em 20,08 milh�es de toneladas, o equivalente a 4,9 milh�es de barris por dia, de acordo com n�meros preliminares. O resultado ficou 1,8% abaixo das 20,45 milh�es de toneladas importadas em igual m�s do ano passado, mas 9,1% acima do dado de agosto, segundo c�lculos da Dow Jones.
Nesta segunda-feira foi divulgado o �ndice de atividade industrial regional Empire State, medido pelo Federal Reserve de Nova York, que melhorou para -6,16 em outubro, de -10,41 em setembro, mas ficou abaixo da previs�o dos economistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de -4,0. � o terceiro m�s seguido que o indicador fica em territ�rio negativo, o que indica contra��o da atividade.
Por�m, os contratos futuros de petr�leo reduziram as perdas em meio a crescentes tens�es no Oriente M�dio. Diversos participantes do mercado citaram uma reportagem da revista alem� Der Spiegel, que informou que o Ir� poderia provocar um vazamento de petr�leo em massa a fim de bloquear o fluxo da commodity pelo Estreito de Ormuz.
Segundo a revista, que teve acesso a um relat�rio confidencial obtido por autoridades de intelig�ncia ocidentais, o objetivo da opera��o do Ir� �, por um lado, bloquear temporariamente o vital canal para o fluxo de petr�leo e, por outro, for�ar uma suspens�o das san��es impostas pelo Ocidente. "Houve alguma aten��o dada � reportagem da Der Spiegel", disse John Kilduff, s�cio-fundador da Again Capital.
Al�m disso, os ministros de Rela��es Exteriores da Uni�o Europeia (UE) aprovaram formalmente a imposi��o de novas e abrangentes san��es contra o Ir�. Em declara��o conjunta, o bloco afirmou que a Rep�blica Isl�mica deve acatar urgentemente as exig�ncias internacionais em rela��o a seu pol�mico programa nuclear.