(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Hor�rio de ver�o deve economizar R$ 280 milh�es entre outubro e fevereiro


postado em 16/10/2012 18:15 / atualizado em 17/10/2012 08:01

A aplica��o do hor�rio de ver�o a partir da 0h do pr�ximo domingo, 21 de outubro, nas regi�es Centro-Oeste, Sudeste e Sul e no estado do Tocantins representar� economia de R$ 280 milh�es no per�odo 2012-2013, segundo avalia��o do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS). A previs�o, feita hoje, diz respeito � redu��o de contrata��o de valores nas usinas geradoras termel�tricas e � mantida mesmo ap�s recuo do governo estadual da Bahia, que decidiu n�o aderir ao hor�rio de ver�o devido ao alto grau de rejei��o da popula��o.

O hor�rio de ver�o vai at� dia 17 de fevereiro de 2013. As estimativas do �rg�o s�o economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o hor�rio de pico, entre as 18h e as 21h, nos 119 dias em que durar� a altera��o, ao passo que o Minist�rio das Minas e Energia e o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia El�trica do Centro T�cnico Cient�fico da Pontif�cia Universidade Cat�lica do Rio de Janeiro, ouvidos pela Ag�ncia Brasil, estimam economia entre 5% e 5,5%. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida ter� repercuss�o financeira ao consumidor, pois diminui os custos de opera��o e reflete sobre o valor pago pela energia.


A conta do impacto, por�m, n�o � direta. Os valores de contrata��o oscilam e a compra de energia � feita primeiro entre as geradoras com pre�os mais baixos. Conforme se torne necess�rio comprar uma quantidade maior de energia de fontes mais caras, o pre�o pago por essa energia tamb�m aumenta.

“Com a redu��o do carregamento do sistema, voc� precisa de menos t�rmicas. O outro benef�cio � que, evidentemente, com a redu��o do consumo no hor�rio de pico, o sistema fica mais descarregado e fica menos suscet�vel a conting�ncias e com menor possibilidade de interrup��o para os consumidores”, explicou Chipp.

O efeito ocorre na diminui��o da contrata��o para hor�rios espec�ficos. O ONS estima que a economia de energia, no todo, n�o ultrapasse os 0,5% no per�odo abrangido. O deslocamento, por�m, seria ben�fico mesmo na Bahia, com ganhos estimados de 3% de economia no hor�rio de pico.

O sistema nacional de energia opera nesta primavera com termel�tricas atuando, por conta, principalmente, do baixo n�vel de precipita��es e queda no volume dos reservat�rios, que est�o abaixo da m�dia dos �ltimos tr�s anos e pr�ximos da reserva m�nima.

Este ano, em fun��o do fen�meno meteorol�gico El Ni�o, espera-se um volume de chuvas baixo no Nordeste, o que pressiona a gera��o energ�tica da Regi�o Sudeste, principal respons�vel por suprir a regi�o. “Temos precisado, a cada ano, de mais energia para atender ao consumo de ponta e este ano ser� bem mais significativo”, disse Chipp.

Para o diretor-geral da ONS, a economia ser� significativa, mas o uso de energia t�rmica deve superar o ano passado, carga que come�a a ser usada de maneira mais intensiva entre final de outubro e come�o de novembro, com o aumento das temperaturas. Em 2011, a gera��o por usinas termel�tricas custou mais de R$ 1 bilh�o, segundo o diretor.

Para efeito comparativo, os pre�os nos leil�es atingiram, em m�dia, R$ 80 para o megawatt-hora(MWh) para a energia das hidroel�tricas, considerando lotes de energia de grandes hidrel�tricas, entre elas Jirau e Belo Monte, que est�o em constru��o, e R$ 140 por MWh para a energia t�rmica.

Em rela��o �s recentes interrup��es de energia em todo pa�s, Chipp disse que foram problemas pontuais, nos quais os sistemas de seguran�a entraram em opera��o, e que n�o se trata de desligamentos por uso acima da capacidade do sistema, como no caso recente do sistema el�trico indiano. “A melhor li��o que se tira � voc� pegar o que aconteceu e verificar se voc� precisa fazer alguma medida adicional. A gente j� vinha fazendo um trabalho de verificar isso, permanentemente, de maneira preventiva”, explicou.

O �rg�o deve diminuir o tempo entre as verifica��es, nos pontos estrat�gicos do sistema, que hoje conta com mais de 100 mil quil�metros de extens�o, e deve interligar todos os estados do pa�s at� o come�o de 2014. Hoje as �reas de Manaus e Macap� operam separadamente do sistema nacional.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)