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Estado de Minas

Ata do Copom sinaliza que queda de juro pode ter chegado ao fim


postado em 18/10/2012 09:12 / atualizado em 18/10/2012 10:48

A ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC), mostra claramente que chegou ao fim o ciclo de queda da taxa b�sica de juros, a Selic, na economia brasileira. Ao destacar os votos dos diretores, o texto explicita que os cinco membros que votaram pela queda da taxa em 0,25pp, para 7,25% ao ano, enxergaram espa�o para "um �ltimo ajuste nas condi��es monet�rias".

Os outros tr�s diretores, naquele momento, j� avaliaram que o cen�rio prospectivo para a infla��o n�o permitia mais continuar a trajet�ria de queda da Selic. A decis�o de baixar os juros na semana passada n�o foi un�nime. Na ocasi�o, cinco diretores votaram pela redu��o da taxa, enquanto outros tr�s integrantes - Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Ara�jo e Sidnei Corr�a Marques - votaram pela manuten��o.

O Banco Central tamb�m admitiu na ata a possibilidade de o governo fazer um super�vit fiscal este ano abatendo os gastos com investimentos no Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida. A ata tira a express�o "sem ajustes" ao se referir a pol�tica fiscal deste ano.

"Considera-se gera��o de super�vit prim�rio em torno de 3,10% do PIB em 2012". Mas mant�m a express�o ao se referir ao cen�rio do pr�ximo ano. "Al�m disso, admite-se, como hip�tese de trabalho, a gera��o de super�vit prim�rio de quase 3,10% do PIB, sem ajustes, em 2013, conforme par�metros constantes da Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) - 2013".

O Minist�rio da Fazenda tem encontrado dificuldades para fechar as contas deste ano, em fun��o da baixa arrecada��o. Por isso, j� cogita a possibilidade de usar o abatimento dos investimentos para cumprir a meta deste ano.


Outra mudan�a na ata divulgada nesta quinta-feira, em rela��o ao documento divulgado em setembro, � a avalia��o de que iniciativas recentes apontam o balan�o do setor p�blico se deslocando de uma posi��o de neutralidade para expansionista. Na ata anterior, a avalia��o do Copom era de que havia uma neutralidade do balan�o do setor p�blico.

O Copom ainda incluiu um par�grafo sobre indicadores de condi��es de cr�dito, constru�dos pelo Banco Central com base em consulta trimestral realizada com institui��es representativas de cada segmento do mercado de cr�dito. Segundo a ata, os indicadores evidenciam, em geral, condi��es mais flex�veis para concess�o de cr�dito no quarto trimestre de 2012 em compara��o ao trimestre anterior.

A an�lise sugere cen�rio moderadamente mais flex�vel no que se refere � aprova��o de novas linhas de cr�dito para empresas. Em rela��o ao cr�dito voltado ao consumo, a expectativa para o quarto trimestre indica leve recupera��o no porcentual de aprova��o de cr�dito. Para o cr�dito habitacional, apesar da demanda em n�veis superiores aos observados de julho a setembro de 2012, a expectativa de aprova��o de novas linhas tende a ser similar � verificada no trimestre anterior.

A ata traz ainda a expectativa do Copom de n�o haver reajuste no pre�o da gasolina, para o acumulado em 2012, apesar das press�es da Petrobras. A presidente da estatal, Gra�a Foster, afirmou recentemente que o aumento dos pre�os "certamente vir�", mas n�o falou em data.

Para 2013, a proje��o de reajuste para o conjunto de pre�os administrados por contrato e monitorados reduziu-se para 2,4% ante 4,5% considerados na reuni�o do Copom de agosto. "Cabe destacar que, em grande parte, o recuo na proje��o para 2013 se deve � redu��o estimada nas tarifas de energia el�trica", afirma a ata. Esta expectativa de reajustes menores dos pre�os administrados j� constava no �ltimo Relat�rio Trimestral de Infla��o.


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